quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Liga Futsal 2009

Joinvilenses não encontram explicaçõesAo apito final, a desolação do lado tricolor era evidente. Chorando, deitados na quadra decepcionados, os atletas da Krona atribuíram culpa a uma eventual falta de sorte nos lances decisivos.
Jogadas capitais, como o chute cruzado de Murilo que estourou no peito de Fred a quinze segundos do tempo normal e foi tirado em cima da linha, pareciam não quer entrar. Ou a sequência de defesas do goleiro adversário faltando menos de um minuto.
Os atletas e a comissão técnica do time com melhor campanha na Liga Futsal buscavam alguma explicação para o resultado. Entre os poucos que restaram em quadra, estava o capitão James. “Achamos o pior dos dias para jogar mal”, justificava.
Sem buscar respostas, o técnico Paulinho Gambier não encontrava explicações para a eliminação da Krona.
Já o diretor técnico da Krona, Tedão, creditava a derrota à postura guerreira do adversário, justamente o que, para ele, faltou à Krona. “Para nós, faltou dar o sangue, dar um algo a mais para conseguir a vitória”.

Fonte: Jornal A Notícia

Abraço.

Teste (3)

Consegues encontrar 2 letras B abaixo?
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

Uma vez que encontrares os B

Encontra o 1

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIII1IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Uma vez o 1 encontrado.

Encontra o 6

9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999699999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999


Uma vez o 6 encontrado .......

Encontra o N (É díficil!)

MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMNMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM

Uma vez o N encontrado...

Encontra o Q..

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOQOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Abraço.

Teste (2)

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

4BR4ÇO!

Teste (1)

De aorcdo com uma peqsiusa
de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.

Sohw de bloa.

Açbaro.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Jogos Escolares

Equipe da EEB Frei Policarpo disputa os Jogos Escolares Municipal de Futsal na categoria infantil (até 14 anos).
Quinta-feira - 01/10
08:45h - Frei Policarpo x Norma Mônica Zabel
13:30h - Frei Policarpo x Ivo D´Aquino
Classificando-se, a equipe disputa as quartas-de-final e semi-final quarta-feira (07/10) e a final ocorre na sexta-feira (09/10).

Abraço.

Heróico, o Florianópolis vai a Joinville e elimina a Krona

Em uma partida dramática, a equipe do Florianópolis Futsal foi heróica e conquistou a classificação às semifinais da Liga Futsal 2009 ao vencer a Krona/Joinville/DalPonte no tempo normal pelo placar de 3 a 2 e repetir a vitória na prorrogação por 1 a 0, gol de Márcio. A equipe da capital catarinense agora aguarda o adversário das semifinais, que sairá do confronto entre Carlos Barbosa e Copagril/Faville/DalPonte. Os catarinenses tiveram Djony como seu maior destaque, já que o goleiro parou o ataque joinvilense na prorrogação.

A partida começou equilibrada, com Krona e Florianópolis, este um pouco mais, buscando o ataque e criando algumas oportunidades. Mas, ao mesmo tempo, o jogo era bastante truncado, com as equipes por vezes buscando as faltas para tentarem evitar algumas investidas mais agudas de ataques.

O Florianópolis passou a jogar melhor e aos poucos se aproximou do primeiro gol, que acabou saindo depois da insistência de Antônio. Ele roubou a bola de um adversário, avançou e bateu forte, para grande defesa de Quinzinho. A bola ficou com o Florianópolis e voltou para Antônio que, quase sem ângulo, na linha de fundo, bateu no alto, sem chances de defesa, marcando um belo gol.

Na sequência Djony realizou mais uma grande defesa em finalização certeira de Frede. Para evitar a pressão, o técnico Jorge Lecian pediu tempo a favor do Florianópolis. A Krona, porém, chegou ao empate pouco depois. Em cobrança de falta, James rolou para Marcel, que rolou de volta para James, pegando a defesa do Florianópolis desprevenida. James bateu de forma certeira e empatou.

Na segunda etapa a equipe do Joinville voltou melhor e logo chegou à virada. Em cobrança de escanteio pela esquerda de ataque, Junai cobrou pelo alto e encontrou Murilo livre na entrada da área, pela diagonal direita. Murilo então acertou um belo chute de voleio a acertou o canto esquerdo de Djony.

Mas a equipe do Florianópolis foi valente e voltou ao ataque para conseguir o empate. Antônio acertou um chute mascado no meio de quadra, mas no meio do caminho Márcio desviou para o fundo das redes, enganando Quinzinho. O Florianópolis se animou e chegou ao terceiro gol, quando Hiltinho mandou um belo chute colocado de fora da área e marcou o terceiro para o time da capital.

Pouco depois Hiltinho recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Com isso os joinvilenses pressionaram muito em busca do empate, já que a equipe teve dois minutos de jogo com um atleta a mais. Nos instantes finais a defesa do Florianópolis tirou uma bola em cima da linha e Lukaian, no rebote, carimbou a trave. Com isso a partida seguiu para a prorrogação.

Tempo extra
Logo no início da prorrogação o Joinville estourou seu limite de faltas, cometendo a quinta irregularidade. Mesmo com esse revés, a equipe joinvilense atacou durante todo o período extra, fazendo com que Djony se destacasse ainda mais com várias defesas difíceis. Como quem não faz, leva, a equipe do Florianópolis marcou com gol de Márcio, sacramentando a vitória heróica do time da capital catarinense.

Para Márcio, autor do gol do Florianópolis na prorrogação, desabafou após a partida. “Ninguém mais acreditava em nós. Somente nossa família mesmo. Pedimos desculpas na derrota em casa e mostramos que temos brio e viemos para cá querendo a classificação que veio com muita garra e vontade.”

Fonte: www.futsaldobrasil.com.br

'Posso todas as coisas e Cristo que me fortalece'!

'Posso todas as coisas e Cristo que me fortalece' Filipenses 4:13
Conta-se que numa tarde nublada e fria, duas crianças patinavam sem preocupação sobre um lago congelado, de repente o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra, vendo que seu amiguinho se afogava debaixo da camada de gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, até que conseguiu quebrá-la e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: -'Como você fez isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!'.
Naquele instante apareceu um ancião e disse: -'Eu sei como ele conseguiu.' Todos perguntaram: -'como?' Então o ancião respondeu:
-'Não havia ninguém por perto para lhe dizer que não conseguiria fazer!'
É bem possível que você já tenha desistido de algum projeto, ou deixado de tentar, porque havia alguém ao seu lado para dizer que você não seria capaz.
É bem provável que, em algum momento, você tenha fraquejado diante de um empreendimento porque alguém demonstrou falta de confiança em seu potencial de realização.
Muitos de nós somos demasiadamente influenciáveis pelos que nos rodeiam.
O que devemos levar em conta, nesse contexto, é que nem todas as pessoas têm a mesma disposição e a mesma visão das situações.
O que para uma parece impossível, para a outra é de fácil concretização.
Existem, também, pessoas extremamente pessimistas, e enxergam barreiras em tudo.
E outras são exageradamente entusiastas, e até um tanto inconseqüentes.
Assim sendo, é importante que cada um saiba avaliar seu próprio potencial e se disponha a realizar o melhor para sua vida.
Desconheço o Autor

Abraço.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Os 7 princípios de um bom ataque

Vanderlei Wosniak
Graduado em Educação Física pela FURB (SC)
Especialista em Interdisciplinaridade pela FACIPAL (PR)
Especialsta em Futsal pela UNOPAR (PR)

Os 7 princípios de um bom ataque:
1 - O ataque tem que penetrar a defesa;
2 - O ataque tem que ser jogado na quadra toda;
3 - O ataque tem que ter espaço adequado;
4 - O ataque tem que dar um propósito ao jogador e à bola;
5 - O ataque tem que oferecer uma boa posição de rebote e bom equilíbrio defensivo, em todos os arremessos (chutes);
6 - O ataque tem que dar ao jogador que está com a bola a oportunidade de passá-la a qualquer de seus colegas;
7 - O ataque tem que utilizar as habilidades individuais do jogador.
* Extraído do livro "Cestas Sagradas" de Phil Jackson e Hugh Delehanty.

Abraço.

JOGAÇO!

Malwee Futsal 6 x 6 V&M Minas,
com este placar a equipe da Malwee, de Jaraguá do Sul avançou às semi-fianis da Liga e agora aguarda o vencedor do confronto entre Zaeli/Penalty/Umuarama e Atlântico/Erechin.
O jogo foi um espetáculo, com o Minas perdendo uma chance clara de gol no último segundo de jogo.

Abraço.

Amistosos da seleção

Teerã (Irã) - O Brasil encerrou com vitória sua viagem ao Irã. Na tarde desta quarta-feira (23/9), a equipe bateu os iranianos por 4 a 2, em jogo realizado no Azadi Stadium, em Teerã, capital do Irã. Foram três partidas no país asiático, com dois triunfos sobre o time principal (4 a 3 e 4 a 2) e a vitória sobre a equipe sub-23 iraniana, por 4 a 1.
Os gols do Brasil foram anotados por Maurício, que marcou três vezes e foi o destaque verde-amarelo, e Vander Carioca, que voltou à equipe brasileira em grande estilo, marcando gols em todos os jogos da equipe no Irã. Taheri e Azimaei anotaram os tentos dos anfitriões.
Assim como ocorreu na partida da última segunda-feira, os iranianos começaram a partida com um tento logo no primeiro minuto. Taheri conduziu bem pelo meio e chutou no ângulo de Franklin, fazendo 1 a 0, aos 56 segundos de partida. Após sofrer o gol o Brasil passou a ter um maior volume de jogo.
O empate veio aos 4min33, quando Maurício recebeu passe na esquerda e chutou cruzado, a bola desviou em Keshavarz e entrou. Após a igualdade os brasileiros seguiram bem. Com um maior domínio a virada ocorreu naturalmente. Aos 12min27, Vinícius iniciou a jogada e passou para Ciço que foi ao fundo e tocou rasteiro para Maurício, que, de primeira, virou a partida para os hexacampeões.
Já no final da etapa inicial o Brasil ampliou. Vander Carioca marcou um belo gol, após aproveitar uma sobra de bola, ele chutou forte, no ângulo de Nazari, aos 19min19
Na etapa complementar, perdendo por 3 a 1, o Irã se viu obrigado a soltar mais sua equipe. Empurrados pelo público, que compareceu, mais uma vez, em bom número à praça esportiva, a equipe dirigida pelo técnico Hossein Shams conseguiu diminuir a diferença, aos ¿¿min08, com Azimaei.
Com o placar em 3 a 2 a pressão iraniana aumentou, mas o time não conseguiu o empate, e viu os brasileiros chegarem ao quarto tento. Maurício marcou mais uma vez, após receber passe de Fernandinho, ele apenas empurrou para as redes, aos 30min50.
O gol esfriou a reação dos donos da casa, que passaram a sofrer com os buracos abertos na defesa. O Brasil passou a criar várias chances de gol, enquanto os iranianos passaram a apostar nas bolas paradas. Shamsaee desperdiçou dois tiros livres da marca dos dez metros, e o placar permaneceu inalterado.

Fonte: www.futsaldobrasil.com.br

sábado, 26 de setembro de 2009

Copa ARWEG



Equipe da Soc.Harmonia/FreiPolicarpo/Ociani participará da "Copa ARWEG" de futsal, categoria sub-13. Os jogos acntecem na ARWEG, em Jaraguá do Sul.
A equipe está no "grupo B":
- Soc.Harmonia/FreiPolicarpo/Ociani (Gaspar)
- Adesc (Schoereder)
- Label (Indaial)
- Col. Shalon (Blumenau)
A competição inicia no dia 04 de outubro e encerra no dia 18 do mesmo mês.

Abraço.

Jogos de volta

LIGA FUTSAL 2009
Após os jogos de ida, chegou o momento de definir os semi-finalistas.Confira os resultados dos jogos ocorridos:
V&M MINAS 1 X 2 MALWEE FUTSAL
FLORIANÓPOLIS FUTSAL 7 X 4 KRONA/JOINVILLE/DALPONTE
COPAGRIL/FAVILLE/DALPONTE 2 X 2 CARLOS BARBOSA
ZAELI/PENALTY/UMUARAMA 4 X 3 ATLÂNTICO/ERECHIM

Os jogos de volta:
28/9 - Arena Jaraguá – Jaraguá do Sul – SC (19:15 horas)
MALWEE FUTSAL x V&M MINAS *Malwee tem a vantagem do empate.

29/9 - Centreventos Cau Hansen – Joinville – SC (19:00 horas)
KRONA/JOINVILLE/DALPONTE x FLORIANÓPOLIS FUTSAL *Krona tem a vantagem do empate.

05/10 - Centro Municipal de Eventos – Carlos Barbosa – RS (19:15 horas)
CARLOS BARBOSA x COPAGRIL/FAVILLE/DALPONTE *Quem vencer, avança à semi-final.

06/10 - Ginásio do CER Atlântico – Erechim – RS (19:00 horas)
ATLÂNTICO/ERECHIM x ZAELI/PENALTY/UMUARAMA *Umuarama tem a vantagem do empate.

Grande abraço.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Má fé

Wilton Carlos de Santana
Docente do Curso de Esporte da UEL (PR)
Doutor em Educação Física - UNICAMP (SP)

Muitos são os jogadores de futebol que, após a marcação de um gol, seu ou de algum colega de equipe, levantam as mãos com os indicadores apontados para o céu. O gesto é inequívoco: agradecem a Deus, que “mora” no céu, pelo feito. Com um pouco mais de atenção, lemos em seus lábios tais palavras de gratidão. Em agindo assim, revelam que reconhecem a presença de Deus em suas vidas, que O enxergam por detrás das coisas visíveis, como o jogo de futebol. Alguns astros da modalidade, como por exemplo, Kaká, fazem mais do que isso: declaram a sua fé em Jesus Cristo como o Senhor de suas vidas, a Quem seguem, adoram e imitam. Não é incomum lermos, nas suas camisas, frases estampadas, como “I love Jesus”, “I belong to Jesus”, “Deus é fiel”, “Only Jesus” etc.
As manifestações desses e de outros atletas geraram uma interessante matéria na Folha de São Paulo, de 23 de agosto, caderno esporte (“Esporte discute se é ‘profissão de fé’”). O fato é que se queixaram à Fifa acerca das manifestações “religiosas” de alguns jogadores brasileiros quando da comemoração do título da Copa das Confederações de Futebol, disputada na África. E a Fifa mandou um ofício à CBF pedindo “moderação”.
Nessa matéria, alguns especialistas emitiram opiniões sobre o tema “fé”. Defendeu-se, por exemplo, que esta ajuda o desempenho atlético; que se trata, em alguns casos, de uma logomarca (marketing pessoal) a fim de serem mais bem vistos pela sociedade; de que, nem sempre, se trata de uma atitude ligada a Deus, ou seja, tratar-se-ia de um ritual que vem se repetindo; de que se trataria de proselitismo, isto é, de uma tentativa de doutrinação. Quem defendeu isso disse que “A fé é uma opção que sendo de foro íntimo, deveria estar circunscrita à vida privada. Se manifestada em público, ela se torna uma forma de proselitismo”.

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“Prefiro que meus filhos vejam ídolos esportivos professarem que amam Jesus no lugar de os verem dizer que são bad boys (meninos maus).”
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Em particular, comentarei apenas a última opinião, de que a fé cristã deveria ficar circunscrita à vida privada, pois ela retrata uma grave distorção. A fé, ou ainda melhor, o dom da fé em Cristo, que tem a ver com enxergá-lo interiormente, jamais poderia ser guardada para si mesmo. Por quê? Simplesmente porque Deus é amor e, assim sendo, transbordará. Então, a fé é para o outro, para contagiar o outro, para presentear o outro.
Quem tem fé proclama o evangelho, isto é, a boa notícia de que o Reino de Deus chegou ao mundo, isto é, está acessível, para que todo aquele que Nisso crer não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16). O Reino é Cristo. Isso é para ser espalhado entre o público e sobre a vida alheia. Não é para encarcerar as pessoas numa dada religião. A fé em Cristo liberta enquanto a religião escraviza. Os religiosos enchem as pessoas de regras para cumprir a fim de merecerem o Reino. Trata-se de um engodo, pois não é esse o caminho. Os crentes acreditam no Rei e ganham, graciosamente, o Reino. Leia o evangelho e perceba como isso é “a” verdade!
Para a Fifa, Cristo na televisão incomoda. Isso é óbvio! Ele não vende. Não é um partner (parceiro). O importante para ela é que as pessoas bebam Coca-Cola, comam McDonald’s, usem Visa, viajem pela Emirates, andem de Hiunday, vistam Adidas, se comuniquem com os aparelhos da Sony e, sobretudo, paguem para ver os seus campeonatos de futebol. Por exemplo, no Brasil é proibida a venda de bebida alcoólica nos estádios, pois estaria associada ao fenômeno da violência no futebol. Mas, para 2014, ano da Copa, a medida não valerá, porque a Fifa tem um contrato com a Budweiser. Entendeu a má fé?
Isso posto, compreendo que as atitudes dos atletas incomodem parte dos que não crêem. Entretanto, para os cristãos, dentre os quais eu me incluo, não incomoda. Prefiro que meus filhos vejam ídolos esportivos professarem que amam Jesus no lugar de os verem dizer que são bad boys (meninos maus).
Torço para que o amor que não cabe em si transborde e tinja as camisas dos jogadores, a minha e a sua vida. Se o economista suíço Joseph Blatter acreditasse em Jesus diria o mesmo.

Texto disponível em www.pedagogiadofutsal.com.br, acessado em 24/10/09.

Abraço.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

AS CONTRIBUIÇÕES DA COMPETITIVIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA (parte II)

Vanderlei Wosniak
Graduado em Educação Física pela FURB (SC)
Especialista em Interdisciplinaridade pela FACIPAL (PR)
Especialsta em Futsal pela UNOPAR (PR)

Educação Física Higienista
A educação física higienista é uma concepção particularmente forte nos anos finais do Império e no início da primeira República (1889-1930). A ênfase em relação à questão da saúde está em primeiro plano, e cabe a educação física um papel fundamental na formação de homens e mulheres sadios, fortes, dispostos à ação. A educação física higienista atua como agente de saneamento público, na busca de uma “sociedade livre das doenças infeccionais e dos vícios deteriorados da saúde e do caráter do homem do povo”. (JUNIOR, 1998, p.17).

Educação Física Militarista
Embora esteja seriamente preocupada com a saúde individual e com a saúde pública, o objetivo fundamental da educação física militarista é a obtenção de uma juventude capaz de suportar o combate, a lutar, a guerra. A educação física deve contribuir para “elevar a nação” à condição de “servidora e defensora da Pátria”. A coragem, a vitalidade, o heroísmo, a disciplina exacerbada compõe a plataforma básica desta concepção.

Educação Física Pedagogicista
Já no período pós-guerra (1945-1964), uma nova concepção ganha força. A educação física, deixando de ser somente uma prática capaz de promover saúde ou de disciplinar a juventude, mas de encará-la como uma prática eminentemente educativa, promovendo a “educação integral”.

Educação Física Competitivista
A partir dos anos 20 e 30, progressivamente, o desporto de alto nível ganhou espaço no interior da sociedade e, consequentemente, da educação física. No entanto, é nos anos 60-70 que esta concepção atinge o seu apogeu. Seu objetivo fundamental é a caracterização da competição e da superação individual como valores fundamentais e desejados para uma sociedade moderna. A educação física competitivista visa o indivíduo que, através dos seus esforços e dedicação chegou ao “podium”.
A tecnização crescente dos periódicos de educação física nos anos 60-70 reflete esse momento e desnuda o núcleo central da educação física competitivista. A tecnização, com sua aparente aura de neutralidade científica, casa-se perfeitamente bem com os interesses da educação física competitivista.

Abraço.

AS CONTRIBUIÇÕES DA COMPETITIVIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA (parte I)

Vanderlei Wosniak
Graduado em Educação Física pela FURB (SC)
Especialista em Interdisciplinaridade pela FACIPAL (PR)
Especialista em Futsal pela UNOPAR (PR)

Através de uma abordagem histórica, é possível perceber que mesmo com a ocorrência de mudanças, algumas afirmações permanecem presentes; como por exemplo, a consciência da Educação Física auxiliar na aquisição e manutenção da saúde dos seus praticantes. Outra afirmação pertinente é a de que o homem é um ser social, portanto, inserido nas relações sociais.
Na sociedade atual, em que o mercado de trabalho vem sendo cada vez mais exigente e competitivo, a escola assume papel fundamental na formação do indivíduo. E a educação física assume a função de “carro-chefe”, pois nenhuma outra disciplina possui tantas possibilidades de desenvolver de forma positiva, a tão solicitada competitividade.
Tanto para Vygotsky (1989) como para Wallon (1981) o ser humano se constrói na relação com o outro. Para Wallon, a individualidade só se faz possível no social. Para Vygotsky, toda função psicológica superior evidencia-se em dois momentos: primeiro no social e depois no individual, através de uma apropriação ativa, marcando as diferenças individuais.
No momento atual, em que a educação sofre uma série de questionamentos, a educação física é talvez, a mais criticada. Realizando uma abordagem histórica, é possível compreender a presença marcante de uma educação competitivista que se enraizou no país no mesmo período em que surgia, ainda que timidamente, o neoliberalismo.

Abraço.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A importância do aquecimento

Fundamentos Teórico-Práticos do Aquecimento no Futsal
Prof. João Carlos Romano


RESUMO - O aquecimento em qualquer esporte tem muito mais importância do que possamos imaginar. Às vezes nos deparamos com dias quentes onde devemos controlar o volume de aquecimento a ser realizado, mas isto não credencia a não realização do mesmo e sim uma adaptação climática. O objetivo deste artigo é de forma clara e direta mostrar as possibilidades e modalidades de aquecimento e não normatizar o mesmo, já que cada profissional tem seu próprio método e forma de aquecer suas equipes.

INTRODUÇÃO

O aquecimento é utilizado de forma a preparar o organismo do atleta, muscular e organicamente para a prática do esporte ou para realização de treinamentos. Cada esporte tem sua característica quanto à parte especifica e geral do aquecimento, na seqüência descreveremos mais sobre as mesmas. Existem linhas de pesquisa que mostraram grandes feitos esportivos mesmo com a ausência de aquecimento. Já em outras linhas de estudo mostraram efeitos positivos da realização de aquecimento antes de exercícios exaustivos ou desempenho competitivo.
No futsal, o aquecimento faz parte da rotina do desporto, sendo realizado em treinamentos diários ou em competições.
Durante a historia do futsal, como em qualquer outro esporte, o aquecimento sofreu mudanças, adaptações e adequações, sejam elas ao tipo de clima, as temperaturas, ao regime de treinamentos da equipe, e principalmente a faixa etária.
A seguir descreveremos alguns conceitos importantes e as formas de desenvolver o aquecimento de maneira eficiente e embasada em nossas equipes de Futsal.

CONCEITOS

A seguir citaremos alguns aspectos e seus respectivos conceitos para um melhor entendimento do presente artigo:

Aquecimento - Weineck, 1999 – pode-se entender como sendo todas as medidas que servem para a preparação do esporte (seja para o treinamento ou para competição). O aquecimento visa a obtenção do estado ideal psíquico e físico, a preparação cinética e coordenativa e a prevenção de lesões.
Israel, 1977 – é a parte integrante de um treinamento de alto desempenho e que contribui para a otimização das funções fisiológicas durante as atividades desportivas.

Alongamento - Solveborn, 1988 – nome dado a um método cientifico para exercitar a flexibilidade de forma simples.
Barbanti, 1994 – é uma extensão do músculo além do seu comprimento em repouso.

Flexibilidade - Weineck, 1999 – é a capacidade e a característica de um atleta em executar movimentos de grande amplitude, ou sob forças externas, ou ainda que requeiram a movimentação de muitas articulações.


FATORES FISIOLÓGICOS DECORRENTES DA REALIZAÇÃO DO AQUECIMENTO
As alterações fisiológicas que o aquecimento provoca no organismo dos atletas são a principais razões que nos levam a utilizar-se dos exercícios e atividades que permitam o aquecimento, que são elas, a saber:
• elevação na temperatura corporal e muscular, com conseqüente aumento da atividade enzimática;
• aumento do fluxo sanguíneo e de oxigênio disponível no organismo;
• reduções no tempo de contração e reflexo;
• aumento do Vo2máx e da freqüência cardíaca.
Ainda levando-se em conta os aspectos intervenientes no aquecimento, podemos citar alguns fatores que produzem mudanças fisiológicas nos atletas. São eles os fatores endógenos e os exógenos:
Fatores Endógenos (capacidades inatas) Weineck, 1991
Idade – o tempo de aquecimento, bem como a intensidade do mesmo varia conforme a idade, quanto mais velho o atleta, tanto mais cuidadoso e gradual e mais longo deve ser o aquecimento. Subtende-se, que a musculatura de atletas de idades mais avançadas são mais suscetíveis a lesões.(diminuição da elasticidade muscular com o decorrer dos anos).
Nível de Treinamento – o estado atual que se encontra o atleta também deve ser levado em conta no planejamento do aquecimento, pois os atletas pouco treinados correm maior risco de lesões por fadiga muscular. Quando possível devemos respeitar a individualidade biológica do atleta, realizando tipos de aquecimento compatíveis com as características individuais.
Nível Psicológico – o estado motivacional de cada atleta interfere diretamente na eficácia do aquecimento, pois pouca motivação pode dificultar que atinjamos os objetivos planejados. Portanto o estado psicológico pode ser determinante na realização de um aquecimento satisfatório e conseqüentemente na performance do atleta quando dos treinamentos e ou competições.

Fatores Exógenos (condições ambientais) Weineck, 1991
Período do Dia – pesquisas mostraram que a capacidade física aumenta durante o dia. Portanto quando realizado pela manhã o aquecimento deve ser lento e gradual, pois o pico de temperatura da media dos dias esta situada em torno de 15h00, o que nos leva a concluir que ao passar das horas do dia o tempo de nosso aquecimento deve ser diminuído (com o aumento da temperatura ambiente).
Temperatura do Ambiente – devemos estar atentos as temperaturas dos locais onde realizaremos nossos trabalhos. O volume e a intensidade do aquecimento devem ser inversamente proporcionais a temperatura local. Como citado anteriormente no decorrer do dia, no período de pico de temperatura, o aquecimento deve ter seu tempo reduzido.
“Temperatura elevada é um sinal de diminuição do tempo de aquecimento e não de cancelamento do mesmo”
Especificidade – o aquecimento deve ser realizado de acordo com a dinâmica e os requisitos neuromusculares exigidos pelo futsal, para um melhor aquecimento de todos os segmentos utilizados. Deve haver a predominância anaeróbia nos exercícios escolhidos para o aquecimento.

TIPOS DE AQUECIMENTO
O Aquecimento do ponto de vista de sua aplicação pode ser ou deve ter duas partes distintas: a parte geral, com exercícios que mobilizem grandes grupos musculares e ativem o sistema cardiorrespiratório e a parte específica com exercícios específicos da modalidade futsal.
O aquecimento geral deve sempre anteceder o aquecimento específico.

Aquecimento Geral
Composto por exercícios com ênfase a preparação do sistema cardiorrespiratório, onde o principal objetivo é a elevação da freqüência cardíaca, preparando o organismo para um período mais intenso, o específico.Normalmente composto de exercícios sem a utilização de bola.

Aquecimento Específico
Parte específica do aquecimento do futsal, os exercícios visam dar suporte ao organismo para realização do esforço objetivo, seja um treinamento ou um jogo.Por ser o futsal um esporte com predominância anaeróbia, com sua dinâmica composta de mudança de direção constante e utilização de potência muscular, o rol de exercícios do período deve ser composto de movimentações de alta intensidade. Período no qual os exercícios, na sua maioria, são executados com a presença da bola.

FORMAS DE AQUECIMENTO
Se tivermos em mente que uma equipe com regime profissional de treinamentos, onde atividades em dois períodos (manhã e tarde) são quase que diárias, totalizando a semana com 9 ou 10 treinos, somados a 1 ou 2 jogos. Concluímos que possivelmente são realizados numa semana de treinamentos em torno de 10 a 12 atividades de aquecimento, com um total mensal de em torno de 50 atividades.
Pensando nisso devemos colocar em prática a experiência como profissionais da Educação Física e possibilitar através da criatividade uma variação na forma e no modelo de cada um dos aquecimentos, respeitando sempre os princípios citados anteriormente.
“Realizar 50 aquecimentos no mês, com mesmo modelo e dinâmica, provavelmente a irritação não tardará a fazer parte do cotidiano de sua equipe”

Aquecimento de Jogo
Como citamos anteriormente durante a realização do aquecimento, devemos seguir alguns critérios de ordem fisiológica citados anteriormente no presente artigo, mas isto não pode significar uma padronização, pois cada profissional terá sempre seu estilo de trabalho e isto com certeza deverá sempre ser respeitado.
Ao passar dos meses e das temporadas, adaptações são feitas no sentido de dinamizar o aquecimento e atender possíveis necessidades imediatas da equipe. A seguir citarei a forma na qual aplico meu aquecimento antes dos jogos e alguns parâmetros que procuro seguir:
• Normalmente os atletas entram em quadra (local onde os aquecimentos são realizados, salvo competições ou eventos em locais que não possibilitem a realização do mesmo dentro da quadra de jogo) 40 minutos antes do início da partida;
• O aquecimento tem a duração de 25 minutos na maioria das execuções, e um pouco mais ou menos de tempo de duração de acordo com a temperatura local;
• Devemos, para aquecimentos em jogos, possibilitar a familiarização dos atletas com os exercícios a serem realizados, pois sem o conhecimento prévio favorecerá por demais a queda da técnica com conseqüente diminuição da intensidade dos exercícios;

• Divido o aquecimento em 3 fases:
1. Inicial – Duração – 5 –7 minutos
Alongamentos (exercícios individuais ou em duplas)
2. Geral – Duração – 7 –8 minutos
Exercícios gerais (sem bola)
3. Específica – Duração – 10-12 minutos
Exercícios com bola (em duplas)
Exercícios de finalização a gol (chutes a gol)

Aquecimento em Treinamentos com Bola
O aquecimento em treinamentos com bola sejam eles técnicos, físico-técnicos, táticos e outros realizados com bola, possuem uma diferença em relação aqueles realizados nos jogos. O aquecimento realizado em jogos normalmente difere pouco de um jogo para outro, havendo uma espécie de padronização para cada profissional da preparação física, cada um deles tendo seu próprio rol de exercícios. Já o aquecimento em treinos, seguindo aquele princípio de não cair na mesmice, devemos varia-los a cada treino ou ao passar das sessões para que haja motivação psicológica e prepare os atletas adequadamente para a realização das atividades propostas com eficiência.
As fases do aquecimento para treinos com bola são semelhantes as realizada nos jogos, havendo é claro variações nas formas que são executadas.

Aquecimento em Treinamentos Físicos
O aquecimento realizado em treino físico possui a mesma estrutura, e pouco difere de uma atividade para outra. O tempo é inferior aos realizados em treinamentos com bola, não há necessidade de exercícios com bola e possuem as mesmas 3 fases, a sabe
1. Inicial – Duração – 5 –7 minutos
Alongamentos (exercícios individuais ou em duplas)
2. Geral – Duração – 8 –10 minutos
Corridas em ritmo médio e exercícios para todos grupos musculares.
3. Específica – Duração – 3-5 minutos
Exercícios específicos para o treinamento a ser realizado, com intensidade alta e peuqena duração.

Aquecimento Recreativo
Ao passar dos treinos durante os ciclos semanais o acúmulo de cansaço é inevitável e a alternância dos tipos e modelos de aquecimento se faz necessário. O aquecimento recreativo, é uma maneira de atingirmos nossos objetivos, tanto fisiologicamente promovendo as modificações necessárias, como psicologicamente realizando uma atividade fora do cotidiano dos atletas, de uma forma agradável, com pequenos jogos e exercícios recreativos.
Existem vários pequenos jogos, como competições em colunas, tipo estafeta, pequenos jogos de basquete, pequenos jogos de voleibol e tantos outros, muito observados nas aulas de Educação Física.
O mais utilizado é o chamado “rachão”, onde com uma bola de voleibol duas equipes sem enfrentam na própria quadra de futsal, praticamente sem regras. Não existe lateral, escanteio e os gols só valem quando executados de cabeça, dentro da área do goleiro. É possível também realizar alterações nos moldes do “rachão” visando sempre atender seus objetivos atuais.

Aquecimento Alternativo
Este tipo é utilizado para quebra de seqüência de moldes parecidos de aquecimento, tem como maior objetivo atuar sobre a parte psicológica, sendo realizado fora do ambiente normal de treinamentos. Um exemplo é levar a equipe para realizar atividades fora da quadra de jogo, sejam elas compostas por exercícios formativos ou recreativos.Propiciar contato dos atletas com o ambiente externo dos ginásios esportivos, sob a luz do dia, pois quase que na totalidade dos treinamentos, o futsal não tem contato com o ambiente externo, salvo alguns dos treinamentos físicos.

CONCLUSÃO
O artigo não teve como objetivo criar padrões de aquecimento para o futsal, mas sim despertar nos profissionais, principalmente aqueles que estão iniciando a carreira, o planejamento de suas atividades pré-treino e pré-jogo. Muitas vezes um aquecimento executado de forma incorreta ou insuficiente poderá comprometer uma temporada, seja pelas lesões que pode ocasionar ou mesmo pelo rendimento insatisfatório em treinamentos e competições.
Devemos pesquisar mais sobre esta atividade, que pelos dados citados, certamente é a mais executada e repetida durante toda a temporada. Portanto devemos reconhecer sua importância e procurar adaptar o aquecimento a realidade de cada equipe e categoria, aprimorando-o cada vez mais e maximizando sua utilização.

Bibliografia:
Barbanti,V.J. (1994) “Dicionário de Educação Física e do Esporte”. São Paulo: Editora Manole.
Foss,L.M.,Keteyian,S.J. (2000) “Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte”. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan.
Solveborn,S.A. (1988) “Guia Completo de Alongamento”.Rio de Janeiro: Editora Record.
Weineck,J. (1999) “Treinamento Ideal”. São Paulo: Editora Manole.

Abraço.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Liga Futsal 2009

Copagril/Faville/DalPonte (PR) e Carlos Barbosa (RS) fizeram nesta segunda-feira (21/9) o duelo mais equilibrado até aqui das quartas-de-final da Liga Futsal 2009, a mais importante competição do salonismo nacional. Jogando no ginásio Ney Braga, o time amarelo do Paraná não conseguiu superar o representante gaúcho e empatou em 2 a 2 em Marechal Cândido Rondon (PR).

Empurrado pela torcida, o time paranaense partiu pra cima da ACBF nos primeiro minutos. Com jogadores experientes, a agremiação laranja de Carlos Barbosa não se intimidou com a força ofensiva do adversário. Ex-goleiro da Seleção Brasileira, Lavoisier foi um dos destaques da primeira etapa.

Após mais de doze minutos de jogo, a equipe visitante aproveitou uma das raras falhas do setor defensivo paranaense para abrir o placar. O pivô Jé, que iniciou a partida no banco de reservas, recebeu a bola do ala Daniel e concluiu no ângulo direito do guarda meta Diogo.

Sem se abater com o reverso momentâneo, a Copagril chegou ao empate antes mesmo do intervalo. Restando quatro segundos para o encerramento do período, o goleiro Diogo chutou com potência, do meio da quadra, um foguete – 1 a 1.

O confronto continuou equilibrado no segundo tempo. Fechados, ambos os times priorizaram a marcação na volta dos vestiários. Jogando em casa, os comandados do técnico Marquinhos Xavier partiram para o tudo ou nada nos instantes finais.

Os cinco minutos finais foram eletrizantes. Enquanto o pivô Sinoê se livrou da marcação e anotou o segundo tento da ACBF, o jovem ala Gadeia, de apenas 19 anos, concluiu sem ângulo e deu números finais ao duelo – 2 a 2.

Autor do primeiro gol da Copagril/Faville/DalPonte, o goleiro Diogo comentou o resultado. “Pecamos muito nas finalizações, mas fizemos uma boa partida. Falhamos no primeiro gol deles, mas conseguimos nos recuperar e colocar a bola no chão. Estou muito feliz pelo meu gol, muito mesmo”.

Quem também falou após o apito final foi o técnico da ACBF, Paulo Mussalem. “O empate não foi ruim. Foi um grande jogo. O importante é que agora iremos decidir a vaga em casa. O adversário tem jogadores experientes, o que dificultou muito nosso padrão de jogo. Foi uma pena que ficamos à frente no placar durante boa parte da partida, mas não conseguimos vencer”, analisou.

Fonte: www.futsaldobrasil.com.br

Abraço.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Atividades Competitivas

Wilton Carlos de Santana
Mestre em Pedagogia do Movimento pela UNICAMP (SP)
Doutorando em Educação Física na UNICAMP (SP)

Dia desses, numa das minhas aulas na Universidade, surgiu uma discussão
sobre o tema competição. Aliás, este é um tema recorrente quando se fala
sobre o ensino do futsal na infância. Em particular, tratávamos naquela aula
de uma possível classificação das atividades motoras para ensinar as
habilidades específicas (passe, chute, domínio, condução...). Dentre as
subdivisões, comentávamos sobre as competitivas: aquelas onde as crianças
aprendem mais sobre as habilidades participando de competições.
Necessariamente, esse tipo de atividade deve apontar um vencedor ou
vencedores.
A discussão aconteceu quando perguntei o que achavam da atitude
pedagógica de selecionar atividades competitivas para ensinar as habilidades
específicas. Lembro-me de algumas frases enunciadas pelos alunos: "Eu
selecionaria. Quem não aprende a vencer desde cedo, não vencerá na vida";
"Acho ruim. A criança que perde se sentirá frustrada"; "É positivo, porque ensina a vencer. E negativo,
porque ensina a perder"; "Eu não colocaria. Imagine uma atividade com dez crianças: para que uma vença,
outras nove têm que perder".
As idéias acima se revelam antagônicas, como são a vitória e a derrota. Nenhuma novidade: pensa-se,
invariavelmente, que competir se resume a ganhar ou perder. Vencer é bom, capacita e integra. Perder é
ruim, enfraquece e segrega. Valores que permeiam o competir, como participação, alegria, entrega,
cooperação e o próprio aprendizado, raramente são considerados relevantes.
Observe que não estávamos falando da competição presente em campeonatos e torneios. Falávamos, tão
somente, da criança participar de atividades competitivas para aprender as habilidades do futsal.
Penso que o professor de futsal não tem o poder sobre o fenômeno competição. As crianças competem
com ou sem a intervenção do professor ("Vamos ver quem chega primeiro?)". O que se pode discutir, e
talvez isso seja relevante, é o tratamento que os professores e os dirigentes dão à competição.
Do ponto de vista metodológico, se propusermos atividades competitivas para ensinar habilidades como
chute, condução, passe e outras, certamente teremos o interesse das crianças. Competir é inegavelmente
atraente. Entretanto, competir se manifesta diferentemente dependendo da faixa etária: crianças pequenas,
de cinco, seis, sete anos têm pouco interesse (ou capacidade) em administrar a competição. É comum não
saberem, por exemplo, quem está ganhando. Estão atrás mesmo é de diversão (1). Já crianças maiores, de
8 a 12 anos, administram os resultados. Por extensão, preocupam-se com o êxito e importam-se em vencer.
Se considerarmos que grande parte das atividades competitivas é na realidade composta de jogos
populares, competir tornou-se um recurso pedagógico interessante: a ludicidade dos jogos conhecidos pode
ser uma ponte para que o professor ensine coisas novas. De outro lado, como já disse Jean Chateau
(1987), quando joga a criança tem a oportunidade de afirmar sua personalidade (2). A criança quando joga
se mostra como é verdadeiramente. Logo, é uma boa oportunidade para se trabalhar com temas
transversais como, por exemplo, a ética e a moralidade.
Outro aspecto na metodologia que considero relevante é o de obedecer a uma regra básica: quanto menor
a criança menor deve ser a proposição de atividades competitivas para ensinar as habilidades. Por que?
Porque, em geral, essas atividades implicam em realizar as habilidades - condução, passe, chute e outras -
com pressa. A atitude de ser apressado contrapõe-se ao objetivo do momento, que é o de construir
Pedagogia

Abraço.

domingo, 20 de setembro de 2009

Metodologia do Ensino: Não Basta Praticar, É Preciso Pensar

Wilton Carlos de Santana
Mestre em Pedagogia do Movimento pela UNICAMP (SP)
Doutorando em Educação Física na UNICAMP (SP)

Ação é o que mais vemos nas aulas de futsal. Evidente: será participando de
atividades motoras adequadas e bem orientadas que as crianças aprenderão
as habilidades específicas (passe, chute, domínio...) exigidas no jogo de futsal.
É por aí mesmo - praticando e executando - que as crianças aprenderão a
jogar bem futsal.
Reflexão, ir mais fundo no pensamento, é uma atividade também, mas de
caráter intelectual. Está mais ligada à capacidade de pensar, melhor ainda, de
pensar sobre o que se fez, sobre o que se irá fazer.
Vejamos, haveria alguma vantagem em levar a criança a pensar sobre o que
acabou de fazer e sobre o que vai fazer na aula? Sim. Qual seria? Levá-la a
fazer melhor. Em outras palavras: o professor que leva a criança a refletir sobre a prática (ação) que fez e
que vai fazer está contribuindo para que ela tenha êxito. Por que? Porque ela, refletindo, tomará
consciência. Consciente do que fez, poderá ponderar e fazer melhor.
A criança, nas aulas de futsal, deve pensar sobre o que fez ou fará. O professor, respeitando as
características da faixa etária, deve provocar essa situação. Mas como?
Imaginem um exercício: duas crianças envolvidas numa tarefa para aprender o drible e o desarme. A que
está com posse de bola tem o objetivo de passar pela outra, em seguida chutando contra a meta. A que
está sem bola tem o objetivo de desarmar, chutando defensivamente ou recuperando a posse de bola. Uma
atividade simples, muito desenvolvida em aulas de futsal na iniciação.
Consideremos as seguintes hipóteses:
1º. A criança que tenta o drible não consegue êxito na atividade. Identificamos que é porque ela dribla
lançando a bola muito longe e aí não dá tempo de encontra-la, pois o goleiro sai do gol e chega primeiro na
bola;
2º. Sob a mesma atividade, em outra dupla, identificamos que a criança que tenta o desarme não obtêm
êxito. Identificamos que é porque ela se aproxima do adversário muito rapidamente e, ao abordá-lo,
mantém-se com as pernas estendidas (centro de gravidade longe do solo), sendo, por isso, facilmente
desequilibrada.
Como provocar nas crianças que aprendem, nesse caso, a driblar e a desarmar, uma atitude reflexiva? Fazse
necessário eleger estratégias de ensino que levem à reflexão. Sugiro três: perguntas, sugestões e
explicações.
a) Perguntas - pois levam à verbalização. E verbalizar (falar) sobre o que fez ou fará levará a criança a
tomar consciência do que executou. Ou seja, falando sobre o que fez, ela poderá rever no plano das idéias
a sua ação de driblar e desarmar (observar-se mentalmente) e reconsiderá-la sob vários aspectos (O que fiz
de errado? O que posso fazer de diferente?...).
b)Sugestões - pois, desde que sejam boas, podem indicar novos caminhos de se fazer a mesma coisa.
c) Explicações - pois podem ser úteis para revermos o acontecido e, a partir daí, apresentarmos um novo
desempenho.
Por exemplo, nas hipóteses acima, o professor poderia perguntar / sugerir / explicar às crianças:
- "Fala" pra mim "como você driblou?... tentou desarmar?".
- "Por que você acha que não está conseguindo completar o drible?... fazer o desarme?".
- "O que você acha que poderia fazer para conseguir driblar?... desarmar?".
- "O que você acha de tentar outro tipo de drible?... se aproximar mais devagar para desarmar?".
- "Observe o Carlinhos driblar (desarmar). Por que ele consegue? Qual a diferença entre o drible (desarme)
dele e o seu?".
- "Gostaria de explicar que o seu drible está muito longo. O que você entende por isso? O que você poderia
fazer no próximo de diferente?".
- "Será que não seria melhor tentar um drible mais curto?... flexionar as pernas para desarmar?".
Suponho que existam outras sugestões de estratégias para provocar no outro uma atitude reflexiva. Nos
exemplos citados, há uma interação entre professor e criança, ou seja, o professor pergunta, sugere e
explica. A criança observa, pensa verbaliza. Poderia ser de outra forma? Acredito que sim. Por exemplo,
poderíamos provocar uma atitude reflexiva interagindo criança com criança e também com demonstrações:
"Sugiro que você explique e demonstre para o seu colega como você faz para conseguir sucesso no drible,
no desarme".
Suponho que a estratégia de demonstrar como executar as habilidades é a mais comum entre professores.
Entretanto, sugiro que a sua utilização se associe às estratégias anteriormente sugeridas a fim de que se
evite cair numa busca de modelos de se fazer isso e aquilo e corra-se o risco de estereotipar movimentos.
O interessante é perceber que quem pensa sobre o que fez ou fará poderá fazer melhor. Não basta praticar
é preciso pensar.
As atitudes reflexivas devem ser provocadas sempre, tanto sobre as habilidades específicas (fundamentos)
quanto sobre as particularidades táticas. Obedeça, entretanto, uma regra básica: quanto menor a criança
menor a teoria.
Agora que sabemos como provocar uma atitude reflexiva, pergunto: quando provocá-la? Quais momentos
da aula são privilegiados para provocar a reflexão? Reflita sobre isso...

Abraço.

sábado, 19 de setembro de 2009

Resultados

Quadrangular Regional Sub-14 masculino - 2ª Fase
Local: Ginásio do CSU Garcia
Garcia - Blumenau

18/9 - sexta-feira

17:15h – Metisa/Timbó 03 X 01 Harmonia/Gaspar
18:30h - Apama/Blumenau 04 X 03 Adesc/Schoereder

19/9 - sábado

09:30h - Harmonia/Gaspar 03 X 04 Adesc/Schoereder
10:30h - Apama/Blumenau 11 X 00 Metisa/Timbó

14:30h - Adesc/Schoereder 04 X 03 Metisa/Timbó
15:30h - Apama/Blumenau 04 X 00 Harmonia/Gaspar

Abraço.

A Difícil Tarefa de Ensinar Esporte

Wilton Carlos de Santana
Mestre em Pedagogia do Movimento pela UNICAMP (SP)
Doutorando em Educação Física na UNICAMP (SP)

Tenho discutido com os meus alunos de graduação como ensinar esporte. É um dos poucos temas de
interesse da maior parte. Entre outras atitudes, discutimos a de parte dos professores de educação física de
ensinar esporte (na escola ou no clube) mediante as famigeradas séries de exercícios.Nessas conversas,
entre outras, ponderamos sobre os possíveis motivos que levam os professores a ensinar por esse viés. Eu e
os meus alunos achamos que isso pode estar relacionado a vários fatores, como os fatos (a) de os
professores não acreditem que as brincadeiras e os jogos ensinam; (b) de o curso de educação física ter
centrado o ensino do esporte na técnica (logo seria uma herança do que se aprendeu na Universidade); (c)
de terem dificuldade (ou receio) de justificar para parte dos pais de alunos a escolha por um outro método
(os que conhecem outros) isso porque boa parte das pessoas adultas, equivocadamente, associa brincadeira
à algazarra, alegria à falta de seriedade e esta à perda de tempo. Por conseguinte, se as crianças brincarem
na aula disso ou daquilo e os pais crerem que isso não ensina a jogar, os professores poderão ser inquiridos
sobre tal procedimento e, caso não saibam argumentar, poderão, até mesmo, perder alunos; (d) de ainda
que a Universidade possa ter dado conta de ensinar diferentes métodos, tratar-se de uma escolha, de uma
opção metodológica.
Penso que os fatores descritos explicam em parte a ausência, nas aulas, de jogos e brincadeiras,
atividades tão queridas pelas crianças e cheias de significado (de relação com a sua realidade concreta) e a
presença dos exercícios. Não quero dizer com isso que estes nada ensinam. Executá-los garantirá, sem
dúvida, boa execução técnica. Minha resistência se dá por saber que criança que aprende a passar e a
chutar, por exemplo, fica boa nisso e não, necessariamente, em jogar (as habilidades técnicas estão no
jogo, mas jogar exige muito mais que isso); pelo fato de ser pouco interessante; pelo fato de não investir
em autonomia... Então, se o futsal ou o basquete fossem uma exibição, como o balé, ou um esporte como a
GR, em que não há confronto e a deficiência técnica faz o praticante, a cada erro, perder pontos, talvez
fizesse sentido, desde cedo, aperfeiçoar o gesto desportivo segundo um modelo (digo isso porque penso
que desde cedo, na presença ou não dos professores, as crianças aprimoram os seus gestos!). Mas como se
tratam de jogos de cooperação e oposição, de confronto, centrar o ensino na repetição de movimentos
(mediante os exercícios) pode fazer com que as crianças percam em inteligência, em autonomia, em
motivação e em criatividade pressupostos para se jogar bem o que quer que seja.
Outra evidência pedagógica muito pouco debatida é o pensamento redutor. Neste caso, fica-se refém da
tríade regras-técnica-tática. Evidentemente que esta deve ser levada em consideração quando do ensino do
esporte, mas entender disso, ainda que condição necessária, não é suficiente para ensinar bem! Muitos
elementos inter-relacionam-se para se dar uma aula (concepções, princípios, objetivos, conteúdos, métodos,
procedimentos, a experiência de vida e as características da criança, o contexto sócio-cultural, os critérios
mínimos de avaliação). Logo, não se deve dar aula e ignorar a complexidade disso.
Como eu não quero ficar em cima do muro, falarei de algumas coisas que sinto, penso e faço. Começo
por uma regra básica: quem ensina deve respeitar o aprendiz, isto é, o que ele já sabe fazer, seu nicho, o
que gosta de fazer, suas características. Esse conjunto de fatores tende a garantir uma boa pedagogia.
Outro ponto: a par disso, caberá ao professor, entre outras coisas, investir nas relações da criança com o
que se pretende conhecer (mais sobre percepção tática, mais sobre as habilidades, mais sobre sentimentos,
mais sobre moral, mais sobre autonomia...), de modo a planejar a sua ação, permiti-la agir segundo suas
possibilidades, desafiá-la, motivá-la (Piaget diria que a afetividade é o combustível da inteligência!).
Não defenderei a idéia de que a criança deve aprender esse ou aquele conteúdo porque se encontra
nessa ou naquela idade (10 crianças de 10 anos de idade são semelhantes, mas, por conta de suas histórias
de vida, diferentes!), mas que se deve levar em consideração o que se sabe em geral sobre o
desenvolvimento infantil. Logo, quando do ensino, é preciso considerar tanto o que se sabe sobre a criança
(nos livros) como o que esses não trazem (a sua experiência de vida, o seu jeito de ser e o contexto em que
está inserida). Isso tem o intuito de facilitar ao professor planejar e à criança agir, aprender o que não sabe,
sentir-se segura para criar novidades.
Por último, quando do ensino, o que é melhor: perguntar, sugerir, oferecer pistas, explicar, demonstrar,
jogar junto? Depende do momento. Depende do grupo. Depende da criança. O que se pode discutir é que
quanto mais se pergunta, se sugere e se dão pistas, mais se estimula a pensar e menos a copiar. Isso
ratifica o compromisso político do professor com a criança, pois, ainda que ele a acompanhe, pretende que
ela caminhe com as próprias pernas, que exerça sua criatividade. Isso tem a ver com respeito mútuo (o
professor não idealiza a criança, mas lhe reconhece a individualidade, lhe respeita) e também com a
construção de uma atitude autônoma. De outro lado, quanto mais se insiste num modelo, menos se cria.
Corre-se o risco de se criar estereótipos e estes afrontam a inteligência e a autonomia de quem aprende. E
isso é muito reducionista, pois a educação acaba sendo de movimentos e não de pessoas que se
movimentam. Sobre jogar junto com as crianças, há quem pense que isso implica em lhe oferecer modelos
de comportamento. Que bobagem! Jogar junto significa faça comigo e não faça como eu! Quem pensa
assim é porque nunca teve o prazer de jogar com gente mais velha e, por isso, mais admirada. Jogar junto
com quem a gente admira dá uma sensação de amor e temor (algo que tem a ver, também, com respeito).
Crianças aprendem muito com os mais velhos (basta ver aquelas que jogam entre estes!), esforçando-se
para acompanhá-los, empenhando-se em não cair diante de seus olhos (em não decepcioná-los), seguindo
suas dicas e conselhos, também procurando copiá-los, imitando-os. Lembro-me de quando (ao lado de
garotos como eu) fiz os meus únicos treinos com Zico (este, quando retornava de lesões, treinava entre os
juniores!). Procurei dar o melhor de mim. Ele agiu como um mestre: apareceu para jogar, tocou a bola,
orientou a todos. Um professor entre os alunos. Enfim, ensinar percorre muitos caminhos.
Penso que o que eu escrevi neste texto pode contribuir com quem se propuser a ensinar bem os
esportes coletivos na infância. Ensinar bem, como se vê, não é assim tão fácil. Exigirá do professor, além de
estudo, sensibilidade, experiência, habilidade.

Abraço.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

As Categorias de Iniciação e o Aprendizado Tático

Wilton Carlos de Santana
Mestre em Pedagogia do Movimento pela UNICAMP (SP)
Doutorando em Educação Física na UNICAMP (SP)

Nas categorias de iniciação (Sub-7, Sub-9 e Sub-11), o professor de futsal, além de educar atitudes
(sem ser moralista), habilidades e desenvolver capacidades motoras, deve ensinar habilidades táticas às
crianças. Essas se referem à pessoa (individuais) e às pessoas (coletivas). Quando o professor quiser
ensinar habilidades táticas individuais, deverá planejar atividades que exijam da criança perceber, tomar
decisões (escolher) e se antecipar. Quando quiser ensinar habilidades táticas coletivas, deverá planejar
atividades que ensinem mais sobre como se posicionar na quadra e como se movimentar ofensiva e
defensivamente de maneira inteligente.
Penso, por um lado, que a atitude de ensinar habilidades táticas coletivas será tanto mais possível
quanto mais "velha" a criança (a melhor fase para o aprendizado tático não é a infância, mas a
adolescência!). Quanto mais nova, menos possível, ou seja, uma criança na categoria Sub-7 terá mais
dificuldade que uma na Sub-9 e está mais do que outra na Sub-11. Bastam, para isso, três argumentos,
ambos relacionados: (a) o jogo, até por volta dos 8,9 anos, como disse Garganta(1), é anárquico (todos
correm atrás da bola); (b) criança quanto mais nova, como disse Piaget(2), mais egocêntrica (como
cooperar, colocar-se no ponto de vista do outro, se não se lhe reconhece?) e, (c) cognitivamente(3) (tanto
mais verdadeiro o argumento quanto mais nova for a criança), pensa-se a partir do que se apresenta (o
concreto) e não sobre o abstrato - este, a meu ver, a essência do pensamento tático.
De outro lado, nada impede tanto o ensino das habilidades táticas individuais como o ensino de alguns
princípios táticos coletivos. Para ensinar estes, sugiro o jogo formal (o coletivo) e os jogos adaptados (com
regras adaptadas, mas que ocupem toda a extensão da quadra); para ensinar aquelas, sugiro as
brincadeiras (em particular jogos da cultura popular infantil), os jogos reduzidos (em espaço reduzido, com
formações numéricas flexíveis e inferiores a 5x5) e, novamente, os jogos adaptados. Comum às atividades,
o fato de o processo de ensino centrar-se no jogo (na tática): este (o jogo) incrementa tanto as habilidades
táticas individuais (a percepção, a tomada de decisão e a antecipação) como as coletivas (o posicionamento
em quadra, o atacar, o defender e o contra-atacar). A herança desse tipo de pedagogia é a construção de
um jogador inteligente (quem convive com a diversidade aprende a se "virar", não?).
Portanto, antes da adolescência, alguns princípios da tática coletiva podem ser ensinados às crianças
(que serão mais fáceis de serem aprendidos, quanto mais "velha" forem). Minimamente, sugiro que se
pontue:
- Como (individual, por zona) e onde (em que local, a partir de que local) se marca com a bola em jogo e
com a bola parada (laterais ofensivos e defensivos, arremesso de meta, arremesso de canto e faltas);
- O que significa marcar atrás da linha da bola;
- Como e porquê fazer o retorno da marcação;
- Como se posicionar ofensivamente nas bolas paradas de arremesso de meta, de tiro de saída, de laterais
ofensivos e defensivos, de faltas, de arremessos de canto e, também, mas é mais difícil, com a bola em
movimento.
Para tanto, sugiro que o método respeite cinco regras básicas:
- As crianças devem visualizar o que se pretende ensinar (isso facilitará a compreensão);
- Deve-se atentar para a pouca capacidade de concentração apresentada pela criança (quanto mais nova
for), evitando-se muita teoria e correções;
- Devem-se apresentar situações de jogo com superioridade numérica (isso facilitará perceber os outros,
isto é, descentrar-se. O jogo adaptado e o reduzido são atividades indicadas);
- Deve-se apresentar, na mesma situação de jogo, algo novo (o desequilíbrio cognitivo);
- As crianças devem ser levadas a pensar sobre o que acabaram de fazer (basta que o professor pergunte!).
O método contribuirá para que a criança construa um raciocínio tático.
Por último: não é porque se pretende ensinar esses conteúdos que o professor de futsal transformará o
treino da criança numa confusão, parando-o freqüentemente para corrigir posicionamentos, tampouco que
construirá o conhecimento destes a partir, apenas, do jogo formal. O método de confrontação (5x5) não
beneficia a descentração e a escolha (são muitas informações, ao mesmo tempo, para coordenar!). O
professor orientará? Evidentemente. Mas aos poucos, sem pressa, permitindo que as crianças, nos
diferentes jogos, interpretem as situações e tomem suas decisões. Caso contrário, o treino ficará chato e a
criança perderá o interesse. Desinteressada, não se mobilizará. E se isso ocorrer, não aprenderá.
Insisto: quanto mais nova a criança, menor a possibilidade de aprendizado das habilidades táticas
coletivas. Entretanto, o aprendizado das habilidades táticas individuais, independentemente da idade, deve
ser fomentado. Para tanto, o professor deverá planejar jogos. O raciocínio tático (perceber, decidir,
antecipar) conquistado nas brincadeiras e em particular nos jogos reduzidos e adaptados não será
esquecido quando do jogo formal.
Se em quadra, como disse Garganta(4), o êxito de um jogador está estreitamente relacionado à maneira
como ele percebe o jogo, então é a percepção o que às crianças deve ser permitido desenvolver nas aulas
de futsal.

Abraço.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quadrangular Regional Sub-14 masculino - 2ª Fase

Local: Ginásio do CSU Garcia
Garcia - Blumenau

18/9 - sexta-feira

17:15h – Metisa/Timbó X Harmonia/Gaspar
18:30h - Apama/Blumenau X Adesc/Schoereder

19/9 - sábado

09:30h - Harmonia/Gaspar X Adesc/Schoereder
10:30h - Apama/Blumenau X Metisa/Timbó

14:30h - Adesc/Schoereder X Metisa/Timbó
15:30h - Apama/Blumenau X Harmonia/Gaspar

Abraço.

LIGA FUTSAL 2009

Quartas-de-final

15/9 - Arena Vivo – Belo Horizonte – MG (19:15 horas)
V&M MINAS 1 X 2 MALWEE FUTSAL

18/9 - Ginásio do IEE – Florianópolis – SC (19:00 horas)
FLORIANÓPOLIS FUTSAL X KRONA/JOINVILLE/DALPONTE

21/9 - Ginásio Ney Braga – Marechal Cândido Rondon – PR (19:15 horas)
COPAGRIL/FAVILLE/DALPONTE X CARLOS BARBOSA

25/9 - Ginásio Amário Vieira da Costa – Umuarama – PR (19:00 horas)
ZAELI/PENALTY/UMUARAMA X ATLÂNTICO/ERECHIM

28/9 - Arena Jaraguá – Jaraguá do Sul – SC (19:15 horas)
MALWEE FUTSAL x V&M MINAS

29/9 - Centreventos Cau Hansen – Joinville – SC (19:00 horas)
KRONA/JOINVILLE/DALPONTE x FLORIANÓPOLIS FUTSAL

05/10 - Centro Municipal de Eventos – Carlos Barbosa – RS (19:15 horas)
CARLOS BARBOSA x COPAGRIL/FAVILLE/DALPONTE

06/10 - Ginásio do CER Atlântico – Erechim – RS (19:00 horas)
ATLÂNTICO/ERECHIM x ZAELI/PENALTY/UMUARAMA

Grande abraço.

Futsal e a Cultura Infantil

Wilton Carlos de Santana
Mestre em Pedagogia do Movimento pela UNICAMP (SP)
Doutorando em Educação Física na UNICAMP (SP)

As crianças quando chegam à escola de futsal trazem consigo toda uma
história de vida. São as suas experiências sociais, afetivas, intelectuais,
motoras, sensíveis. Esse conhecimento, segundo a realidade de cada criança,
será mais ou menos intenso, criativo, rico, diversificado. Em se tratando de
experiências motoras - que é um conhecimento de interesse para o esporte -,
essas são construídas e afirmadas nas relações da criança com o seu próprio
corpo, com o corpo do outro e com os objetos. Todas essas relações são
vivenciadas, obviamente, num determinado espaço e tempo.
Em geral, crianças têm cultura de uma série de brincadeiras. Entre meninos,
invariavelmente, têm as brincadeiras de bola. De jogar bola com os pés.
Penso que o professor deve aproveitar essa cultura infantil nas suas aulas de
futsal. Como? Introduzindo os jogos conhecidos por todos para ensinar as
habilidades, tanto básicas, quanto específicas. Por que? (1) Para que não haja uma ruptura brusca no jogar
bola da criança, (2) para que a mesma se sinta motivada, interessada, capaz, "em casa", (3) para que o
professor, a partir de algo conhecido, ensine novidades. Trata-se de tematizar(1) os conteúdos. Logo,
aproveita-se de uma brincadeira conhecida e dominada por todos, como por exemplo, o bobinho - que
ensina a passar, marcar e desmarcar - para praticá-lo de uma outra forma, mais atraente, em um nível
desconhecido e superior.
A meu ver, brincar na aula de esporte do que gosta e sabe pode ser relevante para quem inicia. Sugiro,
entretanto, que o professor:
a) Provoque uma reflexão sobre as atividades;
b) Desvele situações sobre as quais ninguém pensou antes;
c) Faça as crianças pensarem sobre o que irão fazer e, depois, sobre o que fizeram.
Tomar consciência sobre o que se faz é um indicativo para fazer melhor as coisas. Logo, é um
conhecimento que pode servir para a vida e não somente para a aula de esporte. É uma atitude que pode
ser generalizada para outras situações da vida.
O componente lúdico, de alegria, presente nas atividades conhecidas e as intervenções do professor
servem de ponte para que a criança construa novos conhecimentos. Caso contrário, pode-se ficar na prática
pela prática e não diferenciar o que se fazia fora do que se faz dentro da escola. E ainda: uma pedagogia
comprometida apenas em ensinar habilidades e desenvolver capacidades deixa a desejar em relação a
educar para a autonomia. E educar é um dever do professor de esporte e não uma concessão.
Seria muita pretensão do professor acreditar que a criança que entra na sua escolinha não tem
conhecimento de jogar bola com os pés e que se ensinará tudo a ela. Ainda mais pretensioso, seria
desprezar a cultura motora infantil como ferramenta pedagógica. Quantos brasileiros, famosos e anônimos,
aprenderam a passar jogando bobinho? Quantos de nós aprendemos a fintar (desmarcar) jogando pegapega?
A chutar brincando de disputa?
- - -
(1) Para Lino de Macedo (1994, p.16) em Ensaios Construtivistas tematizar significa "... reconstruir em um nível superior aquilo que já é
realizado em outro nível. (...) é construir um novo conhecimento para um velho e ignorado saber".

Abraço.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Professores e Pais no Contexto da Iniciação ao Futsal

Wilton Carlos de Santana
Mestre em Pedagogia do Movimento pela UNICAMP (SP)
Doutorando em Educação Física na UNICAMP (SP)

Escolhi duas lembranças, entre outras tantas, para iniciar este texto que fala de professores, de pais e de
iniciação ao futsal. A primeira é a seguinte: lembro-me de um professor da minha época de graduação dizer
que, em se tratando de iniciação esportiva, os professores deveriam proibir os pais de assistir aos treinos.
Isso porque esses, por conta de não entenderem de pedagogia do esporte, mais atrapalhariam do que o
contrário.
A segunda lembrança é mais recente. É de um documentário sobre iniciação esportiva. Neste, aparece uma
cena de um treino de beisebol infantil com crianças jogando, um grupo de pais torcendo e o técnico. Num
determinado momento, um entrevistador se aproxima deste e pergunta: "Como você se sente com o
comportamento dos pais?" . Ele responde: "Nada. Para mim eles não estão ali".
Infiro das lembranças descritas que o meu ex-professor e o técnico americano consideram negativa a
participação dos pais na iniciação esportiva. De minha parte, não estou interessado em julgá-los, mas em
ponderar sobre a difícil relação entre professores e pais.
Defenderei a idéia de que muito da incompatibilidade e da compatibilidade entre ambos é conseqüência do
que pensam e querem para a criança. Por outra: o que motiva os pais a manterem os filhos numa escola de
esporte? Eu não sei. Ainda que seja complexo responder, suponho algumas coisas: por acharem que o
esporte faz bem para a saúde, ou para que o filho se torne um jogador profissional, ou para que se divirta,
ou para que faça amizades, ou para que, um dia, seja o jogador que o pai não foi, ou para que seja o
jogador que o pai foi, ou várias dessas e de outras coisas. O que motiva o professor a dar aula numa escola
de esporte? Eu também não sei. Pode ser por gostar de criança, pode ser por gostar do tipo de esporte
(futsal, basquete...) e de criança, pode ser para realizar o objetivo de ser técnico profissional, pode ser para
realizar-se como educador, pode ser para ganhar uns trocados, pode ser para ganhar prestígio ou muitas
dessas e de outras coisas ao mesmo tempo.
Logo, o jeito de o professor pensar o ensino do esporte, o jeito de o pai pensar o aprendizado do filho, a
maneira de o professor ensinar, a maneira de o pai agir e o jeito de ambos interagirem com as nuances que
a iniciação esportiva encerra (como, por exemplo, a aula, a competição, o desempenho, a vitória, a derrota)
sinalizam para a qualidade das relações estabelecidas.
É fato: se o método do professor atender à expectativa dos pais, a relação entre ambos tenderá à
cordialidade. A recíproca é verdadeira. Caso os pais mantenham os filhos no esporte para que eles, além de
aprender, por exemplo, futsal, se divirtam e participem de jogos em geral, e o método do professor der conta
disso, a probabilidade de surgir problemas é menor. O contrário sinaliza para intempéries. Repete-se o
raciocínio em caso de os pais manterem os filhos no esporte para que eles aprendam futsal, vençam os
jogos, sejam titulares e campeões, e o método do professor atender ou não à demanda.
Parece-me que o "choque" se dá quando ambos pensam coisas diferentes e agem diferentemente para dar
conta das suas idéias. O que fazer quando isso acontece? Esse é o ponto que me interessa. Para o meu
professor de graduação: vetar os pais de assistir aos treinos. Para o técnico americano de beisebol infantil:
ignorá-los. Seriam essas as melhores atitudes pedagógicas? O que esperar dos pais se os professores
forem assim tão truculentos?
A meu ver, o que se pode fazer é investir num regulamento, no diálogo, na aproximação, em reuniões
periódicas e em avaliações. Coloquei o regulamento em primeiro plano por conta de acreditar que esse
pode gerar uma pauta mínima de temas para discussões e de outros que não são negociáveis.
Pedagogia do Futsal | www.pedagogiadofutsal.com.br Página | 2
Wilton Carlos de Santana
Em geral, os professores esperam que os pais sejam equilibrados. Ser "equilibrado", entre outras coisas,
pode significar o fato de os pais permitirem aos professores gerirem as aulas e o comportamento da equipe
quando da participação em competições, a dialogar com o filho, a ouvi-los, a incentivá-los, a manter uma
atitude respeitosa para com os árbitros e os pais das outras equipes. Isso exige, por reciprocidade, que os
professores ajam em consonância com essas idéias. Caso contrário, como cobrar qualquer coisa dos pais?
Por conseguinte, penso que não se consegue resolver os possíveis inconvenientes entre professores e pais
afastando estes. Proibir os pais de assistir os treinos ou ignorá-los é sinal de incompetência pedagógica.
Para o professor Olímpio COELHO (1988, p.41), no seu livro Pedagogia do desporto, isso pode ser "[...] um
sinal negativo de uma sociedade que perdeu (ou nunca ganhou?) a perspectiva correcta sobre o significado
do desporto para crianças e jovens".
Para que os pais respeitem os professores, dialoguem com o filho, ouçam ambos e ponderem sobre as
nuances da iniciação esportiva (que é o que todo professor de esporte quer) é preciso que os professores
se façam respeitar, o que perpassa, entre outras coisas, estabelecer certas diretrizes pedagógicas, dialogar
com os pais e com as crianças, ouvi-los e ponderar sobre as nuances da iniciação esportiva. Exige-se,
portanto, reciprocidade.
Como eu não sei o que pensam e querem os pais e os professores, direi que o irredutível em se tratando de
iniciação esportiva (ou de escola formal, de teatro, de música, do que for) é, sobretudo, pensar e querer
para a criança um tipo de pedagogia que ensine a viver melhor em sociedade.

Abraço.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A Dimensão Educacional do Futsal

A Dimensão Educacional do Futsal
Wilton Carlos de Santana
Mestre em Pedagogia do Movimento pela UNICAMP (SP)
Doutorando em Educação Física na UNICAMP (SP)

Você acredita que ao ensinar esporte, nesse caso futsal, é possível compartilhar mais
do que as regras oficiais, um conjunto de técnicas e outro de posicionamentos?
Acredita que além de aprender habilidades e desenvolver capacidades, a criança
esportista pode construir valores e atitudes? Se a resposta for positiva, então você
acredita na dimensão educacional do esporte. Por conseqüência, comparticipa da
idéia daqueles que acreditam que ao ensinar esporte é possível praticar educação.
Quais seriam os fins dessa dimensão esportiva? Proporcionar:
a) O prazer;
b) A evolução da consciência;
c) A introdução de uma cultura de lazer;
d) A construção da cidadania;
e) A valorização da auto-estima.
Trata-se de uma concepção pedagógica que vem contrapor outra, que ora se manifesta, em linhas gerais,
no esporte infantil, e que tem como paradigma o rendimento e como finalidade maior os resultados.
Significa dizer que alguns princípios e procedimentos (pedagogia) devem ser construídos para ensinar futsal
na infância que contraponham outros, voltados apenas para o treinamento precoce, seleção e revelação de
talentos e a conquista de títulos. Esse novo ritual para ensinar esporte deve possibilitar às crianças construir
autonomia e condições de transcendência. Algo deve ficar claro: nessa perspectiva o esporte não é fim, mas
um facilitador.
Logo, em detrimento de processos que procuram crianças ideais para o esporte, cultivam-se preocupações
com a criança real. Afinal, o esporte é (deveria ser) direito de cada um e não de alguns privilegiados.
Dessa forma, surge a necessidade de se dar um tratamento pedagógico para o ensino do futsal na infância.
Esta nova maneira de pensar deve provocar transformações em como se ensina (metodologia) futsal.
Faço, minimamente, algumas considerações1 que considero relevantes:
a) Quando se fala em aliar esporte e educação, muitos defendem a idéia equivocada de que quem pensa
nisso não ensina futsal. Bobagem! Quem se preocupa com essa aliança quer ir além, ensinar mais do que
futsal;
b) A aula do professor que se preocupa em ensinar mais do que futsal deve trazer momentos que apontem
para a formação humana. Na prática, esses momentos se traduzem quando da interação entre professor e
criança, criança e criança, em situações participativas e reflexivas;
c) Não pode existir tamanha preocupação em ensinar mais do que futsal a ponto do professor deixar de
ensinar bem futsal. Logo, o professor precisa ser competente tecnicamente. Ainda mais, deve estender o
seu conhecimento a todas as crianças, não apenas as mais talentosas;
d) Principalmente nos primeiros anos de aprendizado, deve-se veicular o componente lúdico. Os jogos da
cultura infantil têm essa característica. Praticando jogos já conhecidos, fica mais fácil para o professor
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Wilton Carlos de Santana
ensinar o que a criança ainda não sabe e deve aprender. O lúdico é a ponte. Essa atitude de aprender com
prazer, brincando, sinaliza para outra: gostando de como aprendem esporte, as crianças poderão incorporálo
definitivamente em suas vidas.

Abraço.

Riscos de uma Especialização Precoce

Riscos de uma Especialização Precoce
Wilton Carlos de Santana
Mestre em Pedagogia do Movimento pela UNICAMP (SP)
Doutorando em Educação Física na UNICAMP (SP)

Observo que a especialização precoce é um tema sedutor para grande parte dos alunos de Educação
Física. Assim sendo, contribuirei neste texto com algumas reflexões sobre esse fenômeno.
Não preciso ir muito longe: encontrar-se-á em vários autores (Bompa, Gallahue, Greco) a dica de que o
aprendizado de um único tipo de esporte coletivo deve se iniciar a partir dos 10, 11 anos de idade. Isso,
pelo menos, por quatro motivos: (1) as habilidades básicas estão afirmadas, o que facilita aprender
habilidades específicas, (2) a criança, quando joga, consegue descentrar-se e, por isso, jogar coletivamente
(socializar as suas habilidades), (3) há uma maior capacidade de concentração, (4) caminha-se para o
pensamento formal, fundamental para o aprendizado tático. Estas, e outras coisas, certamente facilitam
aprender um jogo complexo como o coletivo.
Portanto dos 5,6 aos 9,10 anos em média, deve-se aprender coisas diversificadas. Por conseguinte, em se
tratando de futsal, estamos com sérios problemas. Por quê? Porque boa parte das crianças se inicia antes
dos 10 anos. Então o problema é a idade que se inicia? Não e sim. Não se a pedagogia der conta de tratar
o esporte de tal forma que os conteúdos da aula convergiam com o nível de desenvolvimento da criança
(que estes sejam tanto mais diversificados quanto possível), se os adultos criarem menos expectativas
sobre o resultado quando da disputa de jogos e se o tipo de competição em que se inscrevem as crianças
favorecer a auto-estima. Sim se a pedagogia abrir mão disso.
Em outras palavras: se a pedagogia conduzir a criança a se especializar na execução de determinadas
técnicas, em jogar numa posição em particular, a treinar mais de três vezes por semana, a ser qualificada
como reserva ou como titular (e a jogar menos ou mais por isto), a prescindir do lúdico (deixar de brincar), a
competir formalmente, o problema passa a ser a idade, pois todas essas coisas, e outras como o
imediatismo, são precoces.
Logo, inserir crianças pequenas no futsal faz sentido se as aulas contemplarem, além de vivências das
habilidades específicas (e eu não disse aprimoramento técnico), a vivência de habilidades básicas, de
atividades diversificadas, o jogar em diferentes posições e, às vezes, sem guardar posições, a freqüência
semanal máxima de três vezes (duas aulas e um encontro [jogo]), a participação de todas as crianças
independentemente do seu nível de desenvolvimento, a vivência de brincadeiras e de jogos (pois estes
despertam o interesse e este é o combustível da inteligência), a fomentação de um ambiente sócio-moral
cooperativo (de trocas sociais) e um ambiente livre de pressões e expectativas.
Diria que aprender muito sobre pouco (especialização) não é coisa para criança. Aprender coisas novas
(diversificação) sim.
Aliás, a especialização precoce é muito perigosa. Dissimulada, pode ser que não revele imediatamente
problemas, isto é, pode ser que a criança de 6 anos sinta a conseqüência de um treinamento inadequado
apenas aos 12!
O que eu escrevi até o momento interessa para o professor comprometido socialmente. Para quem se
interessa em alcançar resultados em curto prazo é "café-com-leite". Para esses pseudoprofessores, importa
apenas o pseudoprestígio que pensam alcançar com parte dos pseudodirigentes e dos pais quando as
cinco crianças que escalam para jogar vencem o jogo e o campeonato. Tem gente que quer ser campeão
do mundo com crianças de 7 e 8 anos! Isto é antipedagogia! É um dos fatores que fomenta ainda mais,
entre pais e dirigentes esportivos, a crença de que especializar antes do tempo é adequado e que é este o
caminho para se alcançar resultados expressivos. Isto é postura de professor de Educação Física que
cabulou aulas na Universidade!

Fonte: www.pedagogiadofutsal.com.br
Abraço.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

III Copa Soc. Harmonia de Futsal 2009

III Copa Soc. Harmonia de Futsal 2009

Data: 12/09/2009
Local: G.E. Frei Policarpo - Gaspar

Tabela de Jogos
Jogo Horário Confronto
01 8:00 h Harmonia x Jonas Neves
02 8:40 h Avaí x Áurea P. Gomes
03 9:20 h Harmonia x Áurea P. Gomes
04 10:00 h Jonas Neves x Avaí
05 10:40 h Áurea p. Gomes x Jonas Neves
06 11:20 h Harmonia x Avaí

Abraço.

Definido os classificados

A Liga Futsal 2009 já tem os classificados para as quartas-de-finais.
Pelo grupo A:
Malwee Futsal
Krona/Joinville/DalPonte
Zaeli/Penalty/Umuarama
Copagril/Faville/DalPonte

Pelo grupo B:
Carlos Barbosa
Atlântico/Erechim
Florianópolis Futsal
V&M Minas

Os confrontos:
Malwee Futsal x V&M Minas
Krona/Joinville/DalPonte x Florianópolis Futsal
Atlântico/Erechim x Zaeli/Penalty/Umuarama
Carlos Barbosa x Copagril/Faville/DalPonte

Abraço.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Craques nascem feitos ou se formam craques?

Craques nascem feitos ou se formam craques?
Prof. Fernando Ferretti - Malwee Futsal / SC
Publicado em 01 de março de 2009

Circula pela internet imagens - estão no nosso blog(www.ferrettifutsalblog.blogspot.com) - de um menino argelino que vive na Franca, de 6 anos que já esta sendo apontado como o novo Zinedine Zidane pela imprensa francesa.
Trata-se realmente de um fenômeno, como se pode ver, mas e também uma grande exceção da regra de que craque, para formar-se craque realmente, depende de dois fatores principais, que alias aprendemos em biologia já no primeiro grau: O genótipo (carga genética que trazemos de nossos pais e antepassados) e do fenótipo (a influencia do meio onde vivemos os estímulos que recebemos e as oportunidades de realizar um treinamento de qualidade).
Quantos bons jogadores de bola conhecemos e que não vimos triunfar em nenhuma equipe de futebol ou futsal? Por quê? Como explicamos?
Apesar da habilidade inata, não progrediu ao estrelato e, ao contrario, alguns jogadores de técnica discutível conseguem chegar ao apogeu em importantes equipes. São importantes taticamente e indispensáveis no funcionamento das equipes.
E o tal do genótipo e o tal do fenótipo. Falar que craque nasce feito e não ter estado a beira da quadra para ver e testemunhar que craque se faz com muito treino e informação.
Piaget diz que a aprendizagem se da segundo parâmetros motores, cognitivos e afetivos. Portanto o que treinamos, o que botamos para dentro da cabeça do nosso atleta (comentamos, corrigimos e repetimos e a experiência de outrem) e o ambiente facilitador da aprendizagem que criamos.
O menino argelino Madin é dessas aberrações que demoram muito para surgir e mesmo assim vamos aguardar o futuro para ver se não há aí uma queima de etapas com o menino, ao se criar muita expectativa em torno de alguém de apenas 6 anos.Vamos ver se vai vivendo experiências educativas realmente significativas que o levem a ser o jogador que todos esperamos que seja,aliás para o bem do futebol.

Pense nisso e ate breve.
Abraço.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Liga Futsal 2009

Florianópolis e Minas fazem o seu último jogo da segunda fase da Liga Futsal nesta quinta-feira, dia 10, no Ginásio Divino Braga, em Betim (MG), às 19h15min. A partida terá entrada franca e transmissão a vivo pela Sportv.
Somente as quatro melhores equipes de cada grupo (A e B) é que passam para a terceira fase, as quartas de final. Carlos Barbosa lidera o grupo B com 17 pontos, seguido pelo Atlântico/Erechim, com 13, Florianópolis, que soma 12, Minas e RCG Garça, com 10 pontos cada, e Orlândia, que tem 9 pontos.
Ao Florianópolis basta um empate para conquistar sua classificação, que também poderá vir em caso de derrota, desde que Orlândia e Garça não vençam seus últimos confrontos fora de casa.
O técnico Jorge Lecian contará com o retorno do fixo Antônio para a partida, que cumpriu suspensão no último confronto diante da ACBF.
Já o Minas empatou os últimos três jogos da segunda fase da Liga. Por isso, neste último confronto o técnico Rodrigo Perdigão espera que sua equipe assuma a decisão e jogue com garra para sair com a vitória.
— Vamos jogar em casa, pois Betim também é nossa casa, onde somos sempre bem recebidos e contamos com o apoio da torcida local. A equipe tem treinado bem e vamos completos para cima deles. Temos que ter maior poder de decisão, o que nos faltou nos últimos jogos, quando tivemos várias chances de sairmos vitoriosos, mas não convertemos em gols. Agora é tudo ou nada e precisamos da vitória para não dependermos de ninguém — comentou o treinador.

Abraço.

As causas do efeito estufa sobre crosta terrestre

As causas do efeito estufa
Por Mari Célia M. Wosniak

O aquecimento do planeta é talvez a mais importante questão da agenda ambiental. O derretimento das geleiras, o aumento do nível dos mares, os desmatamentos, a elevação das temperaturas, o câncer de pele, furacões,terremotos,inundações. Fatores que influenciam toda a vida no planeta, principalmente do ser humano, maior responsável por estes acontecimentos. Entender as causas do efeito estufa, ajudam o homem a combater as causas destes problemas.
A terra está envolvida por uma camada de ar invisível. Sendo este ar um elemento importante no ecossistema, pois seu uso é obrigatório e continuo e, através dele, ocorrem todos os processos vitais na superfície da terra, sendo fundamental para a manutenção de todos os seres. As transformações que ocorrem na superfície do globo terrestre vêm trazendo conseqüências consideráveis para o equilíbrio da natureza.
O ar é o elemento do ecossistema que recebe grande carga de poluição, pois a queima de qualquer tipo de combustível ocasiona a emissão de gases e subprodutos que se transformam nos principais poluentes, os quais são mantidos de forma invisível pelo ar. Como elemento de purificação do ar, as florestas são fundamentais, uma vez que filtram, através de suas folhas, além de armazenar poeira e outros elementos tóxicos que são conduzidos ao solo pelas chuvas.
Atualmente, a poluição do ar é talvez o problema mais preocupante que deve ser resolvido ou, ao menos, amenizado com urgência, para que se possa continuar com uma razoável qualidade de vida na terra.
Dentre as principais fontes de poluição do ar, destacam-se:
- Os grandes empreendimentos industriais;
- Residências e pequenas indústrias que usam carvão em suas atividades;
- Os veículos automotores;
- As queimadas;
- O uso de clorofluorcabono através de sprays, refrigeradores e aparelhos de ar condicionado;
Poluição esta que pode causar diversos sintomas, tais como:
- dores de cabeça;
- desconforto;
- cansaço;
- palpitações no coração;
- vertigens;
- diminuição dos reflexos;
- irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões;
- asma aguda e crônica;
- bronquite e enfisemas;
- câncer;
- destruição de enzimas e proteínas;
- degeneração do sistema nervoso central;
- doenças dos ossos.
Além dos problemas que a poluição gera à saúde humana, há um outro problema igualmente sério, o efeito estufa.
Sendo a energia solar a principal responsável por todas as manifestações climáticas do planeta, se não ocorresse o efeito estufa, a temperatura média da terra seria menos de 18°C. Embora a existência deste efeito seja benéfica, a preocupação é que ocorra uma intensificação deste fenômeno, o que poderia causar graves conseqüências.
Um aumento da temperatura global provocado pelo efeito estufa causará sérios problemas para a população, tais como:
- maior consumo de energia para a refrigeração;
- maior consumo de água potável;
- maior consumo de filtros solares;
Pode também levar ao extermínio de espécies vegetais, diminuindo o números de plantas para seqüestrar o dióxido de carbono do ar. Além disso poderia ocorrer a elevação do níveis dos mares, resultado dos degelos das calotas polares, o que acarretaria grandes inundações das partes baixas dos continentes e também alteraria a produtividade dos oceanos.
Já podemos presenciar algumas alterações climáticas provocados pelo “El Niño” e também pelo “La Niña”.
Outra preocupação refere-se à camada de ozônio, que protege a terra contra vários tipos de radiação, especialmente a radiação ultravioleta.
No Brasil, além de sentir mais calor, em um futuro não tão distante, chuvas torrenciais em outras, furacões, e todas as espécies, inclusive o ser humano, deve sofrer baixas consideráveis.
A terra é nosso abrigo, fonte de alimento e de recursos materiais. Temos aprendido a explorá-la para nosso benefício, seja na agricultura, seja indústria. Explorar a sua superfície e os oceanos. Aprendemos a navegar os mares, a sobreviver no Antártico, a voar na atmosfera e a explorar outros planetas. Hoje, porém, sabemos que certas coisas podem tornar-se irreversíveis no funcionamento desse sistema.
A extinção dos animais, a poluição dos rios, a destruição da camada de ozônio são alguns desses exemplos.
É preciso diminuir o desmatamento, aumentar consideravelmente o reflorestamento, diminuir o uso de aerossóis, diminuir a circulação de automóveis e conter a produção industrial desenfreada. Estas são algumas das providencias que precisam ser tomadas urgentemente.

Abraço.

Liga Futsal Feminina

Com novidades, Liga Futsal Feminina terá inicio em setembro
Por Manolo Quiroz/CBFS

Liga Futsal 2008 teve Kindermann e Female na decisão
A quinta edição da Liga Futsal Feminina tem inicio no próximo dia 14 de setembro. Doze equipes duelarão pelo título da competição que vem se firmando no calendário nacional. A tabela da primeira fase da competição foi divulgada nesta terça-feira (25/8). Além do incremento do número de participantes – de dez para doze –, a fórmula de disputa prevê a realização de jogos eliminatórios a partir das quartas-de-final, e não semifinais, como era até o ano passado.
Com isso, a primeira fase segue com dois grupos. Cada chave terá seis equipes, que duelarão entre si, em turno único. Os quatro melhores avançarão, diferente do que ocorria até a temporada anterior, quando apenas as duas melhores de cada grupo se classificavam para fazer as semifinais.
O grupo A será disputado em Fortaleza (CE), no ginásio da Unifor. A chave será composta pela Nacional Gás/Unifor (CE), UnoChapecó/NTozzo/Female (SC), Unopar/FEL/Sercomtel (PR), Hidráulica Brasil (GO), UTC/Calu/Uberlândia (MG) e a novidade desta edição: o Sport Recife (PE). Será a primeira vez que uma equipe pernambucana participará da Liga Futsal Feminina.
Na chave B, teremos Jaguaré/Palmeiras/Osasco (SP), Kindermann/UnC/Unimed (SC), Unesc/FME (SC), Chimarrão/Bender/DalPonte (RS), Angrlo Drummond/Seleto (PR) e Mesc/SBC/Assoc. Sabesp (SP). Este grupo será disputado em São Paulo (SP), com jogos no ginásio Pres. Ciro II.
A partir das quartas-de-final os jogos serão eliminatórios, em ida e volta. O campeão da Liga Futsal Feminina 2009 deve ser conhecido até o dia 19 de dezembro, dia previsto para ocorrer a decisão do título.

Confira os grupos da primeira fase

Grupo A Fortaleza (CE) - Ginásio da Unifor
Nacional Gás/Unifor (CE)
UnoChapecó/NTozzo/Female (SC)
Unopar/FEL/Sercomtel (PR)
Hidráulica Brasil (GO)
UTC/Calu/Uberlândia (MG)
Sport Recife (PE)

Grupo B São Paulo (SP) - Ginásio Pres. Ciro II
Jaguaré/Palmeiras/Osasco (SP)
Kindermann/UnC/Caçador (SC)
Unesc/FME (SC)
Chimarrão/Bender/DalPonte (RS)
Anglo Drummond/Seleto (PR)
Mesc/SBC/Assoc. Sabesp (SP)

Fonte: www.futsaldobrasil.com.br
Abraço.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Última rodada da 2ª fase - Liga Futsal

Última rodada da 2ª fase prevê dramaticidade na luta por vaga
Luciano Bergamaschi/CBFS

Dos seis jogos programados para a próxima quinta-feira (10/9), na última rodada da segunda fase, apenas dois – Krona/Joinville/DalPonte diante do Zaeli/Penalty/Umuarama e Malwee Futsal contra Poker/PEC/Ikinha – não serão decisivos em relação a classificação para as quartas de final da Liga Futsal 2009.
Em cada um dos outros quatro confrontos marcados para a noite de quinta-feira, ao menos uma equipe estará lutando por uma vaga, ou então mesmo duas agremiações disputarão entre si a classificação, o que faz com que a Liga Futsal deste ano seja uma das mais equilibradas dos últimos anos.
Mesmo nas partidas já citadas como não decisivas em relação à classificação, já que Krona, Zaeli e Malwee estão classificadas, e o Poker está eliminado, os jogos são importantes para definir quais equipes ficarão com a primeira, segunda e terceiras colocações da chave A da segunda fase da Liga Futsal.
Por enquanto a Malwee é a primeira colocada e, com uma simples vitória, garantirá a primeira colocação isolada da chave A. Já no confronto entre Krona/Joinville/DalPonte e Zaeli/Penalty/Umuarama, o confronto é direto pela primeira (dependendo de derrota da Malwee) ou segunda colocações, já que os paranaenses estão em segundo e os catarinenses em terceiro.

Carlos Barbosa x Intelli/Orlândia
O Centro Municipal de Eventos, na cidade de Carlos Barbosa, será palco de um jogo de muita dificuldade para a equipe da Intelli/Orlândia. A equipe paulista é a única da chave B que para obter a classificação não depende mais somente de si. Para ir às quartas de final, os paulistas precisam vencer e torcer para que RCG/Garça/Umbro e V&M Minas ao menos empatem ou percam seus jogos. A ACBF já está classificada e com a primeira colocação garantida.

Atlântico/Erechim x RCG/Garça/Umbro
No ginásio do CER Atlântico, na cidade de Erechim, enquanto por um lado a equipe do Atlântico/Erechim buscará o resultado positivo apenas para garantir a segunda colocação da chave B, pois já está classificada, a RCG terá parada duríssima, tendo a obrigação de vencer o rival ou empatar, em caso de derrota da V&M Minas e empate ou derrota da Intelli/Orlândia.

V&M Minas x Florianópolis Futsal
Das equipes que lutam pela vaga, a V&M Minas é a única que jogará em casa, o que seria uma ocasião a favor para si. Porém, será o único confronto entre dois times que ainda têm sua situação indefinida, já que o adversário será o Florianópolis Futsal. Para se classificar o Minas precisa vencer, sem depender de outro resultado.
O empate também classifica os mineiros, mas estes dependeriam de ou derrota ou empate da equipe da Intelli/Topper, somado a uma derrota ou empate da RCG/Garça/Umbro. Até a derrota poderá classificar o Minas, mas dependeria também de derrota por parte de Garça e também de uma derrota da Intelli.
Em caso de empate da Intelli, e derrota de Minas e Garça, as três equipes terminariam a fase empatadas, cada uma com 10 pontos, o que faria cair o critério de desempate relativo ao confronto direto. O segundo critério de desempate seria o saldo de gols, e o classificado seria definido de acordo com os placares das partidas.
O Florianópolis, por sua vez, precisa apenas de um empate para garantir sua classificação sem precisar torcer por outros resultados paralelos. Com uma derrota diante do Minas, os catarinenses torcem por, no mínimo, empate de Garça e Intelli para comemorarem a vaga às quartas de final.

Copagril/Faville/DalPonte x Cortiana/UCS/AFF
Enquanto a chave B está completamente embolada, com duas vagas restantes para quatro equipes postulantes, a situação da chave A é uma só. A Copagril, jogando em casa, depende de um empate para se classificar. Por outro lado, a Cortiana, visitante, precisa vencer para obter a vaga, que é a última livre do grupo.

Fonte: www.futsaldobrasil.com.br

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Sul-americano feminino

Sul-americano feminino

Cristiano Borges/CBFS

O Brasil conquistou o terceiro título do Sul-Americano Feminino
Campinas (SP) - Com muita festa da torcida que compareceu em grande número ao ginásio, o Brasil conquistou o tricampeonato do 3º Sul-Americano Feminino, organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), realizado no ginásio da Unicamp, em Campinas (SP). A Seleção Brasileira venceu a Colômbia por 7 a 1, na tarde desta segunda-feira (7/9). O título confirmou a supremacia brasileira no futsal do continente, já que no masculino o Brasil também é o atual campeão sul-americano.
O Brasil entrou em quadra com um único propósito – buscar a vitória. Dessa forma, não encontrou obstáculos para buscar o gol. Aos 16 segundos, recebendo uma bola do escanteio, Jéssika acertou um belo chute no ângulo, para fazer o primeiro gol do Brasil. O começo meteórico das brasileiras logo foi abafado pela forte marcação da Colômbia, que começou a pressionar o Brasil. Concentradas na marcação as atletas brasileiras exploraram o contra-ataque, porém em jogada individual de Ju Delgado, a Seleção Brasileira ampliou para 2 a 0.
Com um toque de bola mais apurado e utilizando a velocidade para se desvencilhar da marcação, o Brasil ampliou para 3 a 0, com gol de Valéria. A Colômbia conseguiu diminuir, com um chute rasteiro de Diana, entretanto nem deu tempo para as colombianas comemorarem o gol e, alguns segundos depois, Faby ampliou fazendo o quarto. Seguindo o bom ritmo, Taty ainda fez o quinto na primeira etapa.
No segundo tempo, o jogo ficou mais truncado, com a Colômbia buscando o gol. O Brasil contou com aexperiência e a qualidade de suas atletas, que souberam fechar a marcação para não sofrer gols. E quando as adversárias transpassavam a defesa, encontravam pela frente a goleira Jozi, que fez boas defesas, dando segurança à meta brasileira.
Nos minutos finais, Lú teve a chance de alcançar a artilharia da competição e não desperdiçou. Cobrou com maestria dois tiros-livres e arrematou mais dois gols, garantindo a vitória brasileira e a artilharia.

Fonte: www.futsaldobrasil.com.br
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