quarta-feira, 31 de março de 2010

O Aquecimento no Futsal

Fundamentos Teórico-Práticos do Aquecimento no Futsal
Por João Carlos Romano
Prep. Físico da Seleção Brasileira e da Malwee Futsal

RESUMO - O aquecimento em qualquer esporte tem muito mais importância do que possamos imaginar. Às vezes nos deparamos com dias quentes onde devemos controlar o volume de aquecimento a ser realizado, mas isto não credencia a não realização do mesmo e sim uma adaptação climática. O objetivo deste artigo é de forma clara e direta mostrar as possibilidades e modalidades de aquecimento e não normatizar o mesmo, já que cada profissional tem seu próprio método e forma de aquecer suas equipes.

INTRODUÇÃO

O aquecimento é utilizado de forma a preparar o organismo do atleta, muscular e organicamente para a prática do esporte ou para realização de treinamentos. Cada esporte tem sua característica quanto à parte especifica e geral do aquecimento, na seqüência descreveremos mais sobre as mesmas. Existem linhas de pesquisa que mostraram grandes feitos esportivos mesmo com a ausência de aquecimento. Já em outras linhas de estudo mostraram efeitos positivos da realização de aquecimento antes de exercícios exaustivos ou desempenho competitivo.
No futsal, o aquecimento faz parte da rotina do desporto, sendo realizado em treinamentos diários ou em competições.
Durante a historia do futsal, como em qualquer outro esporte, o aquecimento sofreu mudanças, adaptações e adequações, sejam elas ao tipo de clima, as temperaturas, ao regime de treinamentos da equipe, e principalmente a faixa etária.
A seguir descreveremos alguns conceitos importantes e as formas de desenvolver o aquecimento de maneira eficiente e embasada em nossas equipes de Futsal.

CONCEITOS

A seguir citaremos alguns aspectos e seus respectivos conceitos para um melhor entendimento do presente artigo:

Aquecimento - Weineck, 1999 – pode-se entender como sendo todas as medidas que servem para a preparação do esporte (seja para o treinamento ou para competição). O aquecimento visa a obtenção do estado ideal psíquico e físico, a preparação cinética e coordenativa e a prevenção de lesões.
Israel, 1977 – é a parte integrante de um treinamento de alto desempenho e que contribui para a otimização das funções fisiológicas durante as atividades desportivas.

Alongamento - Solveborn, 1988 – nome dado a um método cientifico para exercitar a flexibilidade de forma simples.
Barbanti, 1994 – é uma extensão do músculo além do seu comprimento em repouso.

Flexibilidade - Weineck, 1999 – é a capacidade e a característica de um atleta em executar movimentos de grande amplitude, ou sob forças externas, ou ainda que requeiram a movimentação de muitas articulações.


FATORES FISIOLÓGICOS DECORRENTES DA REALIZAÇÃO DO AQUECIMENTO

As alterações fisiológicas que o aquecimento provoca no organismo dos atletas são a principais razões que nos levam a utilizar-se dos exercícios e atividades que permitam o aquecimento, que são elas, a saber:

• elevação na temperatura corporal e muscular, com conseqüente aumento da atividade enzimática;
• aumento do fluxo sanguíneo e de oxigênio disponível no organismo;
• reduções no tempo de contração e reflexo;
• aumento do Vo2máx e da freqüência cardíaca.

Ainda levando-se em conta os aspectos intervenientes no aquecimento, podemos citar alguns fatores que produzem mudanças fisiológicas nos atletas. São eles os fatores endógenos e os exógenos:

Fatores Endógenos (capacidades inatas) Weineck, 1991

Idade – o tempo de aquecimento, bem como a intensidade do mesmo varia conforme a idade, quanto mais velho o atleta, tanto mais cuidadoso e gradual e mais longo deve ser o aquecimento. Subtende-se, que a musculatura de atletas de idades mais avançadas são mais suscetíveis a lesões.(diminuição da elasticidade muscular com o decorrer dos anos).

Nível de Treinamento – o estado atual que se encontra o atleta também deve ser levado em conta no planejamento do aquecimento, pois os atletas pouco treinados correm maior risco de lesões por fadiga muscular. Quando possível devemos respeitar a individualidade biológica do atleta, realizando tipos de aquecimento compatíveis com as características individuais.

Nível Psicológico – o estado motivacional de cada atleta interfere diretamente na eficácia do aquecimento, pois pouca motivação pode dificultar que atinjamos os objetivos planejados. Portanto o estado psicológico pode ser determinante na realização de um aquecimento satisfatório e conseqüentemente na performance do atleta quando dos treinamentos e ou competições.

Fatores Exógenos (condições ambientais) Weineck, 1991

Período do Dia – pesquisas mostraram que a capacidade física aumenta durante o dia. Portanto quando realizado pela manhã o aquecimento deve ser lento e gradual, pois o pico de temperatura da media dos dias esta situada em torno de 15h00, o que nos leva a concluir que ao passar das horas do dia o tempo de nosso aquecimento deve ser diminuído (com o aumento da temperatura ambiente).

Temperatura do Ambiente – devemos estar atentos as temperaturas dos locais onde realizaremos nossos trabalhos. O volume e a intensidade do aquecimento devem ser inversamente proporcionais a temperatura local. Como citado anteriormente no decorrer do dia, no período de pico de temperatura, o aquecimento deve ter seu tempo reduzido.

“Temperatura elevada é um sinal de diminuição do tempo de aquecimento e não de cancelamento do mesmo”

Especificidade – o aquecimento deve ser realizado de acordo com a dinâmica e os requisitos neuromusculares exigidos pelo futsal, para um melhor aquecimento de todos os segmentos utilizados. Deve haver a predominância anaeróbia nos exercícios escolhidos para o aquecimento.

TIPOS DE AQUECIMENTO

O Aquecimento do ponto de vista de sua aplicação pode ser ou deve ter duas partes distintas: a parte geral, com exercícios que mobilizem grandes grupos musculares e ativem o sistema cardiorrespiratório e a parte específica com exercícios específicos da modalidade futsal.
O aquecimento geral deve sempre anteceder o aquecimento específico.

Aquecimento Geral

Composto por exercícios com ênfase a preparação do sistema cardiorrespiratório, onde o principal objetivo é a elevação da freqüência cardíaca, preparando o organismo para um período mais intenso, o específico.Normalmente composto de exercícios sem a utilização de bola.

Aquecimento Específico

Parte específica do aquecimento do futsal, os exercícios visam dar suporte ao organismo para realização do esforço objetivo, seja um treinamento ou um jogo.Por ser o futsal um esporte com predominância anaeróbia, com sua dinâmica composta de mudança de direção constante e utilização de potência muscular, o rol de exercícios do período deve ser composto de movimentações de alta intensidade. Período no qual os exercícios, na sua maioria, são executados com a presença da bola.


FORMAS DE AQUECIMENTO

Se tivermos em mente que uma equipe com regime profissional de treinamentos, onde atividades em dois períodos (manhã e tarde) são quase que diárias, totalizando a semana com 9 ou 10 treinos, somados a 1 ou 2 jogos. Concluímos que possivelmente são realizados numa semana de treinamentos em torno de 10 a 12 atividades de aquecimento, com um total mensal de em torno de 50 atividades.
Pensando nisso devemos colocar em prática a experiência como profissionais da Educação Física e possibilitar através da criatividade uma variação na forma e no modelo de cada um dos aquecimentos, respeitando sempre os princípios citados anteriormente.

“Realizar 50 aquecimentos no mês, com mesmo modelo e dinâmica, provavelmente a irritação não tardará a fazer parte do cotidiano de sua equipe”

Aquecimento de Jogo

Como citamos anteriormente durante a realização do aquecimento, devemos seguir alguns critérios de ordem fisiológica citados anteriormente no presente artigo, mas isto não pode significar uma padronização, pois cada profissional terá sempre seu estilo de trabalho e isto com certeza deverá sempre ser respeitado.
Ao passar dos meses e das temporadas, adaptações são feitas no sentido de dinamizar o aquecimento e atender possíveis necessidades imediatas da equipe. A seguir citarei a forma na qual aplico meu aquecimento antes dos jogos e alguns parâmetros que procuro seguir:

• Normalmente os atletas entram em quadra (local onde os aquecimentos são realizados, salvo competições ou eventos em locais que não possibilitem a realização do mesmo dentro da quadra de jogo) 40 minutos antes do início da partida;
• O aquecimento tem a duração de 25 minutos na maioria das execuções, e um pouco mais ou menos de tempo de duração de acordo com a temperatura local;
• Devemos, para aquecimentos em jogos, possibilitar a familiarização dos atletas com os exercícios a serem realizados, pois sem o conhecimento prévio favorecerá por demais a queda da técnica com conseqüente diminuição da intensidade dos exercícios;
• Divido o aquecimento em 3 fases:

1. Inicial – Duração – 5 –7 minutos
Alongamentos (exercícios individuais ou em duplas)

2. Geral – Duração – 7 –8 minutos
Exercícios gerais (sem bola)

3. Específica – Duração – 10-12 minutos
Exercícios com bola (em duplas)
Exercícios de finalização a gol (chutes a gol)

*O aquecimento pode acontecer em forma de jogo.

Aquecimento em Treinamentos com Bola

O aquecimento em treinamentos com bola sejam eles técnicos, físico-técnicos, táticos e outros realizados com bola, possuem uma diferença em relação aqueles realizados nos jogos. O aquecimento realizado em jogos normalmente difere pouco de um jogo para outro, havendo uma espécie de padronização para cada profissional da preparação física, cada um deles tendo seu próprio rol de exercícios. Já o aquecimento em treinos, seguindo aquele princípio de não cair na mesmice, devemos varia-los a cada treino ou ao passar das sessões para que haja motivação psicológica e prepare os atletas adequadamente para a realização das atividades propostas com eficiência.
As fases do aquecimento para treinos com bola são semelhantes as realizada nos jogos, havendo é claro variações nas formas que são executadas.

Aquecimento em Treinamentos Físicos

O aquecimento realizado em treino físico possui a mesma estrutura, e pouco difere de uma atividade para outra. O tempo é inferior aos realizados em treinamentos com bola, não há necessidade de exercícios com bola e possuem as mesmas 3 fases, a saber:


1. Inicial – Duração – 5 –7 minutos
Alongamentos (exercícios individuais ou em duplas)

2. Geral – Duração – 8 –10 minutos
Corridas em ritmo médio e exercícios para todos grupos musculares.

3. Específica – Duração – 3-5 minutos
Exercícios específicos para o treinamento a ser realizado, com intensidade alta e peuqena duração.


Aquecimento Recreativo

Ao passar dos treinos durante os ciclos semanais o acúmulo de cansaço é inevitável e a alternância dos tipos e modelos de aquecimento se faz necessário. O aquecimento recreativo, é uma maneira de atingirmos nossos objetivos, tanto fisiologicamente promovendo as modificações necessárias, como psicologicamente realizando uma atividade fora do cotidiano dos atletas, de uma forma agradável, com pequenos jogos e exercícios recreativos.
Existem vários pequenos jogos, como competições em colunas, tipo estafeta, pequenos jogos de basquete, pequenos jogos de voleibol e tantos outros, muito observados nas aulas de Educação Física.
O mais utilizado é o chamado “rachão”, onde com uma bola de voleibol duas equipes sem enfrentam na própria quadra de futsal, praticamente sem regras. Não existe lateral, escanteio e os gols só valem quando executados de cabeça, dentro da área do goleiro. É possível também realizar alterações nos moldes do “rachão” visando sempre atender seus objetivos atuais.

Aquecimento Alternativo

Este tipo é utilizado para quebra de seqüência de moldes parecidos de aquecimento tem como maior objetivo atuar sobre a parte psicológica, sendo realizado fora do ambiente normal de treinamentos. Um exemplo é levar a equipe para realizar atividades fora da quadra de jogo, sejam elas compostas por exercícios formativos ou recreativos.Propiciar contato dos atletas com o ambiente externo dos ginásios esportivos, sob a luz do dia, pois quase que na totalidade dos treinamentos, o futsal não tem contato com o ambiente externo, salvo alguns dos treinamentos físicos.



CONCLUSÃO

O artigo não teve como objetivo criar padrões de aquecimento para o futsal, mas sim despertar nos profissionais, principalmente aqueles que estão iniciando a carreira, o planejamento de suas atividades pré-treino e pré-jogo. Muitas vezes um aquecimento executado de forma incorreta ou insuficiente poderá comprometer uma temporada, seja pelas lesões que pode ocasionar ou mesmo pelo rendimento insatisfatório em treinamentos e competições.
Devemos pesquisar mais sobre esta atividade, que pelos dados citados, certamente é a mais executada e repetida durante toda a temporada. Portanto devemos reconhecer sua importância e procurar adaptar o aquecimento a realidade de cada equipe e categoria, aprimorando-o cada vez mais e maximizando sua utilização.

Bibliografia:
Barbanti,V.J. (1994) “Dicionário de Educação Física e do Esporte”. São Paulo: Editora Manole.
Foss,L.M.,Keteyian,S.J. (2000) “Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte”. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan.
Solveborn,S.A. (1988) “Guia Completo de Alongamento”.Rio de Janeiro: Editora Record.
Weineck,J. (1999) “Treinamento Ideal”. São Paulo: Editora Manole.

Créditos: Prof. João Carlos Romano

Abraços !!!

terça-feira, 30 de março de 2010

Primórdios do Futsal

O esporte da bola pesada que virou uma paixão

O futebol de salão tem duas versões sobre o seu surgimento, e, tal como em outras modalidades desportivas, há divergências quanto a sua invenção. Há uma versão que o futebol de salão começou a ser jogado por volta de 1940 por frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo (SP), pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e então começaram a jogar suas ''peladas'' nas quadras de basquete e hóquei.
No início, jogavam-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal, ou de cortiça granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqüentemente saiam da quadra de jogo, então tiveram seu tamanho diminuído e seu peso aumentado, por este fato o futebol de salão foi chamado de “Esporte da bola pesada”.
Há também a versão, tida como a mais provável, de que o futebol de salão foi inventado em 1934 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo esporte de “Indoor-foot-ball”.

Primeiras entidades oficiais
Habib Maphuz é um dos nomes que mais se destaca nos primórdios do futebol de salão. Maphuz era professor da ACM de São Paulo e no início dos anos cinquenta participou da elaboração das normas para a prática de várias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado em quadras, tudo isto no âmbito interno da ACM paulista, este mesmo salonista fundou a primeira liga de futebol de salão, a Liga de Futebol de Salão da Associação Cristã de Moços. Mais tarde o professor se tornou o primeiro presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão.
Em 28 de Julho de 1954 foi fundada a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, atual Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro, a primeira federação estadual do Brasil, sendo Ammy de Moraes seu primeiro presidente. Neste mesmo ano foi fundada a Federação Mineira de Futebol de Salão. Em 1955 foi fundada a Federação Paulista de Futebol de Salão. O que se viu a partir de então foi o desencadeamento da origem de federações estaduais por todo o Brasil. Em 1956 as Federações cearense, paranaense, gaúcha e baiana. Em 1957 a catarinense e a norte-rio-grandense, em 1959 a sergipana. Na década de 60 foram fundadas as Federações de Pernambuco, do Distrito Federal, da Paraíba, enquanto na década de 70 tiveram origem as federações acreana, a do Mato Grosso do Sul, a goiana, a piauiense, a mato-grossense, e a maranhense. Nos anos 80 foram fundadas as federações amazonense, a de Rondônia, a do Pará, a Alagoana, a do Espírito Santo e a Amapaense. E, finalmente, na década de 90 vieram as mais novas: Roraimense e a Tocantinense.

Primeiras regras
As primeiras regras publicadas foram editadas em 1956. As normas foram feitas por Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes, em São Paulo. Juan Carlos Ceriani e Habib Maphuz professores da ACM são considerados os pais do futebol de salão. Este esporte, relativamente novo, é sem nenhuma contestação a segunda modalidade esportiva mais popular no Brasil, somente atrás do futebol, e atualmente o esporte em maior crescimento em todo mundo.
O futebol de salão brasileiro tinha no seu inicio, em meados dos anos cinqüenta, várias regras. Foi então que em 5 de fevereiro de 1957 o então presidente da Confederação Brasileira de Desportos, CBD, Sylvio Pacheco criou o Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão para conciliar divergências e dirigir os destinos do futebol de salão no Brasil.
Foram eleitos para este conselho com mandato de três anos: Ammy de Moraes (Guanabara), Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandez (São Paulo), Roberto José Horta Mourão (Minas Gerais), Roberval Pereira da Silva (Estado do Rio), Utulante Vitola (Paraná).

Futsal no Brasil
Neste mesmo ano de 1957, em Minas Gerais, houve uma tentativa de fundar-se a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, a ata foi encaminhada ao Conselho Nacional de Desportos, mas o CND não acatou tal ata que foi registrada dia 30 de setembro de 1957 com o nº 2.551. Esta situação como conselho subordinado a CBD perdurou até 1979. Em 15 de junho de 1979 foi realizada a Assembléia Geral que fundou a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, tendo sido eleito, para o período 1980/1983, como presidente, Aécio de Borba Vasconcelos (clique aqui para maiores detalhes sobre a fundação da CBFS) .

Desenvolvimento do futsal pelo mundo
Em 14 de setembro de 1969, em Assunção, Paraguai, com a presença de João Havelange presidente da CBD, Luiz Maria Zubizarreta, presidente da Federação Paraguaia de Futebol, e Carlos Bustamante Arzúa, presidente Associação Uruguaia de Futebol, foi fundada a Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão - CSAFS, também representou o Brasil nesta reunião Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.
Em 25 de Julho de 1971, em São Paulo numa iniciativa da CBD e da CSAFS, com a presença de representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai foi fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão - Fifusa, o seu primeiro presidente do conselho executivo foi João Havelange, que comandou de 1971 a 1975, mas devido seus compromissos com o futebol, tanto da CBD, como na Fifa, quem realmente dirigiu a Fifusa neste período foi seu secretário geral Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.
Em 1975, Waldir Nogueira Cardoso assumiu a presidência da Fifusa. A partir de 1980 Januário D'Alécio iniciou sua gestão realizando o 1º Pan Americano de Futebol de Salão no México, com a participação de Brasil, México, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia e Estados Unidos, competição vencida pelo Brasil.
Em 1982, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a Fifusa organizou o 1º Campeonato Mundial de Futebol de Salão, com a participação de Brasil, Argentina, Costa Rica, Tchecoslováquia, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Itália, México, Holanda e Japão. O Brasil venceu a final do Paraguai por 1 a 0 com gol de Jackson, foram campeões neste mundial Pança, Barata, Beto, Walmir, Paulo César, Paulinho Rosas, Leonel, Branquinho, Cacá, Paulo Bonfim, Jackson, Jorginho, Douglas, Carlos Alberto, Miral, treinados por César Vieira.
O primeiro mundial foi um marco, a partir de então o futebol de salão começou a despertar o interesse da Fifa, que começou a criar muitas dificuldades para todas as competições patrocinadas pela Fifusa, e ameaçava nos jornais da época em redigir novas regras para o “futebol de cinco” e noticiava que iria patrocinar um mundial.
Em 1985 realizou-se, na Espanha, o 2º Campeonato Mundial de Futebol de Salão organizado pela Fifusa. Novamente o Brasil venceu, e, em 1988 foi realizado, na Austrália, o 3º Mundial, com a vitória do Paraguai. Em setembro de 1988, Álvaro Melo Filho, na qualidade de Presidente da CBFS, face as dificuldades da Fifusa e projetando um futuro melhor para o futebol de salão, aceitou convite para encontro no Rio de Janeiro, arquitetado pelo dirigente do Bradesco Ararino Sallum, iniciando negociações com o então Presidente da Fifa, João Havelange, e seu secretário geral, Joseph Blatter, que veio ao Brasil especialmente para tratar de futsal, visando a que a Fifa encampasse a Fifusa e passasse a comandar, internacionalmente, o esporte.
Em janeiro de 1989, Álvaro Melo Filho autorizou a equipe do Bradesco a representar o Brasil, na Holanda, na 1º Copa do Mundo de Futsal da Fifa, obtendo o título de campeão mundial.
É interessante assinalar que o Brasil, que havia perdido o último mundial da Fifusa, realizado em novembro de 1988, recuperou o título no primeiro mundial da Fifa, disputado em janeiro de 89, ou seja, menos de dois meses depois. Logo após este mundial Álvaro Melo Filho, contando com a anuência e presença de Januário D'Alécio (Presidente da Fifusa), participou de várias reuniões na Fifa, ao longo do ano de 1989, onde sempre teve presença e atuação destacada, dentre outros, do secretario geral da Fifa, à época, Joseph Blatter, tendo as negociações, ao final, acordado a fusão Fifa/Fifusa, quando então foi constituída, na Fifa, com previsão estatutária, a Comissão de Futsal.
Em 02 de maio de 1990 o Brasil oficial e legalmente desligou-se da Fifusa em carta do presidente da CBFS Aécio de Borba Vasconcelos àquela entidade, com o aval das 26 Federações filiadas a CBFS, e, desde então, passou a adotar as novas regras de jogo emanadas da Fifa, tendo sempre como objetivos principais espraiar e desenvolver o Futsal (desporto de criação nacional) no mundo e levar a modalidade a integrar o programa dos Jogos Olímpicos, sonho de todos os salonistas.
A partir de 1992 as Copas do Mundo de Futsal da Fifa passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos, seguindo o mesmo modelo adotado para o futebol. O domínio brasileiro na modalidade é latente. Os brasileiros, além do título conquistado em 1989, na Holanda, venceram também as edições de 1992 (Hong Kong - China), 1996 (Espanha) e 2008 (Brasil). Enquanto os espanhóis, maiores adversários brasileiros, levantaram a taça em 2000 (Guatemala) e 2004 (Taipei-China).

Galeria de campeões do Mundo
Ano Campeão Local Entidade
1982 Brasil Brasil Fifusa
1985 Brasil Espanha Fifusa
1988 Paraguai Austrália Fifusa
1989 Brasil Holanda Fifa
1992 Brasil Hong Kong (China) Fifa
1996 Brasil Espanha Fifa
2000 Espanha Guatemala Fifa
2004 Espanha Taipei (China) Fifa
2008 Brasil Brasil Fifa

Futsal Feminino
O futsal feminino ganha espaço cada vez maior no Brasil e no mundo. Em terras brasileiras a modalidade entre as mulheres, além de ter campeonatos semelhantes ao masculino na Taça Brasil e no Campeonato Brasileiro de Seleções, desde 2005 é realizada, todos os anos, a Liga Futsal Feminina.
A cada temporada o que se vê é o crescimento do número de participantes nos campeonatos, o que eleva a qualidade técnica e o interesse do torcedor. Aos poucos está havendo crescimento do investimento no futsal feminino. O desenvolvimento da categoria entre as mulheres é uma aposta em todo mundo, tanto que a Seleção Brasileira de Futsal feminina já é destaque internacional. A equipe brasileira é bicampeã sul-americana, nas edições realizadas aqui no Brasil, em 2005, e no Equador, em 2007.
As jogadoras, assim como os homens, também ganharam o mundo. Nos campeonatos dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia existem atletas do País atuando.

Fonte: CBFS

Abraços !!!

domingo, 28 de março de 2010

Atividade 30 FUTSAL

Jogo: do chute em setores

Objetivo: finalização (curta e média distância) e passe de apoio
Material: 4 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 5 jogadores cada. As traves (metas) são colocadas na linha de fundo da quadra de vôlei. Cada equipe possui 2 jogadores na quadra de vôlei e 1 jogador em cada lateral da quadra de futsal. Esta distribuição em quadra proporcionará várias situações de tabela (2 x 1). Todos podem finalizar.

Referência: Profº Fernando Ferretti (treinador da Malwee Futsal)


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sábado, 27 de março de 2010

Atividade 29 FUTSAL

Jogo: Para segundo pau

Objetivo: enfatizar o jogo de “segundo pau”
Material: 5 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 5 jogadores cada. Divide-se a equipe com 3 jogadores atuando somente na meia-quadra de ataque, sendo que os outros 2 jogadores atuam somente na meia-quadra de defesa. Desta forma temos sempre a situação de 3 atacantes contra 2 defensores. Só é permitido o gol em jogada de segundo pau.

Referência: Profº Fernando Ferretti (treinador da Malwee Futsal)


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sexta-feira, 26 de março de 2010

Futsal brasileiro é campeão em Medellín e pede inclusão no programa olímpico


Brasil comemora ouro nos Jogos Sul-Americanos Com uma goleada de 6 a 0 sobre o Uruguai, o Brasil conquistou a medalha de ouro do futsal nos Jogos Sul-Americanos de Medellín. Três gols de Ari, dois de Lenísio e um de Falcão determinaram a vitória verde e amarela na Colômbia. Depois de subir ao pódio, a seleção voltou a falar sobre a vontade de entrar no programa olímpico.

- Essa competição foi especial. O futsal brasileiro está de parabéns. Estamos mostrando que temos estrutura e comprometimento para participar dos Jogos Olímpicos. Temos o prazer de sempre jogar com nossa equipe principal em todas as competições com delegações organizadas pelo COB. O evento também teve um componente especial para mim e nunca vou esquecer o que vivi aqui - comentou Falcão, sobre tornar-se o maior artilheiro da história da modalidade no país durante o Sul-Americano.

Depois do gol na final, Falcão comemorou com uma bandeira colombiana para alegria da torcida, que gritava pelo Brasil. Antes, os donos da casa já tinham conquistado o bronze, vencendo a Argentina por 3 a 0.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM
Medellín, Colômbia

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Atividade 28 FUTSAL

Jogo: 4 retângulos

Objetivo: distribuição equilibrada na ação ofensiva

Material: 4 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 5 jogadores cada. Divide-se a quadra em quatro retângulos ( A, B, C e D). O jogo ocorre com as regras normais do jogo, porém o jogador que receber o passe em um retângulo, só poderá voltar a receber a bola em um dos outros três retângulos. Ex: o jogador recebeu o passe no retângulo A, passou a bola para o companheiro que estava no retângulo B e em seguida deslocou-se para o retângulo C, para poder voltar a receber um passe.

Referência: Profº Fernando Ferretti (treinador da Malwee Futsal)


Abraços !!!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Atividade 27 FUTSAL

Jogo: Quem toca não recebe

Objetivo: movimentação constante, aproximação, ação de 3 jogadores no mesmo instante

Material: 4 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 5 jogadores cada. O jogo ocorre com as regras normais do jogo, porém sempre que o jogador receber a bola deverá dar três toques ou mais na bola antes de realizar um passe ou finalizar ao gol.

Referência: Profº Fernando Ferretti (treinador da Malwee Futsal)


Abraços !!!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Atividade 26 FUTSAL

Jogo: Três toques ou mais

Objetivo: andar com a bola, desequilibrar a marcação, selecionar a próxima ação

Material: 4 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 5 jogadores cada. O jogo ocorre com as regras normais do jogo, porém sempre que o jogador receber a bola deverá dar três toques ou mais na bola antes de realizar um passe ou finalizar ao gol.

Referência: Profº Fernando Ferretti (treinador da Malwee Futsal)


Abraços !!!

terça-feira, 23 de março de 2010

Atividade 25 FUTSAL

Jogo: Um toque a quadra toda

Objetivo: aprimorar a velocidade do passe e antevisão do lance

Material: 6 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 7 jogadores cada. O jogo ocorre com as regras normais do jogo, porém em qualquer situação só é permitido ao jogador realizar um toque na bola.

Referência: Profº Fernando Ferretti (treinador da Malwee Futsal)


Abraços !!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Atividade 24 FUTSAL


Jogo: Ao som do apito

Objetivo: marcação em desvantagem numérica, cobertura, deslocamentos rápidos e vantagem numérica no ataque

Material: 4 coletes, 2 cones e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 5 jogadores cada. Colocar 1 cone em cada linha de fundo.O jogo acontece normalmente. Ao soar o apito, o jogador da equipe de defesa que está marcando o jogador de posse da bola, abandona a marcação e deve correr até o cone que está na linha de fundo do ataque, contorna-lo e retornar à marcação.

Referência: Profº Gerard M. M. Fonseca & Prof° Mauro A. da Silva


Abraços !!!

domingo, 21 de março de 2010

Atividade 23 FUTSAL

Jogo: Futsal com curinga no ataque

Objetivo: deslocamentos rápidos, aproximação, finalização de primeira, marcação e cobertura

Material: 6 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 7 jogadores cada. Colocar 2 jogadores (curinga) em cada linha de fundo. Os curingas atuam apenas na linha de fundo e só podem dar dois toques na bola e ficar no máximo três segundos com a mesma. Os demais jogadores jogam normalmente. Não é obrigatório o uso do curinga, porém sempre que um jogador receber o passe do curinga tem a obrigação de finalizar de primeira.

Referência: Profº Gerard M. M. Fonseca & Prof° Mauro A. da Silva


Abraços !!!

sábado, 20 de março de 2010

Atividade 22 FUTSAL

Jogo: Área restrita

Objetivo: aproximação, deslocamentos e mudança de direção

Material: 4 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 5 jogadores cada. A quadra deverá ter a marcação do voleibol. O jogo ocorre com as regras normais, porém o jogador pode dar dois toques na bola fora da quadra de vôlei e apenas um toque quando estiver dentro da quadra de vôlei. Pode-se limitar o tempo de permanência do jogador na quadra de vôlei.

Referência: Profº Gerard M. M. Fonseca & Prof° Mauro A. da Silva

Abraços !!!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Atividade 21 FUTSAL




Jogo: Quatro goleiras

Objetivo: deslocamentos rápidos, visão periférica e cobertura

Material: 5 coletes, 4 cones e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 6 jogadores cada. Montar duas goleiras de cone nas laterais da quadra. Cada equipe ataca em uma goleira normal (linha de fundo) e uma goleira de cone (lateral); e defende as outras duas. È permitido ao jogador dar 3 toques consecutivos na bola. As demais regras são normais do futsal.

Referência: Profº Gerard M. M. Fonseca & Prof° Mauro A. da Silva


Abraços !!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Atividade 20 FUTSAL

Jogo: Roubar a bola

Objetivo: deslocamentos rápidos, linha de passe e marcação pressão

Material: 4 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 5 jogadores cada. Os jogadores da equipe A devem tentar manter a posse de bola durante 10 passes (é permitido ao atleta dar 3 toques na bola). Essa equipe não marca gols.
A equipe B tenta roubar a bola e se conseguir pode fazer o gol em qualquer das traves. Caso a equipe A consiga realizar os 10 passes, troca-se as funções.

Referência: Profº Gerard M. M. Fonseca & Prof° Mauro A. da Silva

Abraços !!!

Atividade 19 FUTSAL

Jogo: Três Campos

Objetivo: deslocamentos rápidos, linha de passe, flutuação na cobertura e marcação pressão

Material: 2 jogos de coletes e 1 bola

O jogo: 3 equipes com 5 jogadores cada. Dividir a quadra em 3 partes (A = fundo), (B = meio de quadra) e (C = no outro fundo da quadra). Cada equipe inicia em uma destas partes. A equipe que está parte “A” da quadra tem a função de transferir a bola para os jogadores da parte “C” da quadra. Os jogadores da parte “B” tentam interceptar o passe.

Referência: Profº Gerard M. M. Fonseca &Prof° Mauro A. da Silva


Abraços!

segunda-feira, 15 de março de 2010

VALEU!!



Muito bom poder prestigiar um show desta qualidade na região. Humberto Gessinger & Duca Leindecker, mostraram no Caramba´s Club em Indaial tudo o que o dvd: POUCA VOGAL ao vivo em PoA promete.
Muita qualidade instrumental apresentando as oito inéditas do dueto, além de clássicas dos Engenheiros do Hawaii e da Cidadão Quem.
Destaque para a participação especial de Luciano Leindecker.
A apresentação iniciou as 02:00 h da madrugada e foi até as 03:45 h.
No repertório:
- Além da máscara
- Pouca Vogal
- Pra quem gosta de nós
- Na paz e na pressão
- Tentender
- Depois da curva
- O vôo do besouro
- Breve
- A força do silêncio
- Até o fim
- O amanhã colorido
- Toda forma de poder + banco
- Carona
- Dom quixote
- Somos quem podemos ser
- Terra de gigantes
- Ando sozinho
- Pinhal
- Dia especial
- Girassóis
- Refrão de bolero
- Terra de gigates
- Ao fim de tudo
- A montanha
- Pose

Valeu!

sábado, 13 de março de 2010

Lazer

Hoje nada de jogos de futsal.
Tem POUCA VOGAL em Indaial. Tem tudo pra ser o melhor show do ano na região.
Pelo que se ouviu/viu no cd/dvd, será demais!!

Amanhã tem Flamengo e VASCO. Com a bolinha que tão jogando em São Januário, a semana vai ser longa.

Abraços!

sexta-feira, 12 de março de 2010

ATIVIDADE 18 Futsal

Jogo: 2 x 1 por zona

Objetivo: estimular situações de vantagem/desvantagem numérica

Material: 5 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 6 jogadores cada. Dividir a quadra em quatro partes iguais. Distribuir um jogador de cada equipe em cada zona, sendo que na zona de defesa mais próxima do gol haverá dois jogadores defensores. O jogo inicia na zona de defesa mais próxima do gol. Para avançar a próxima zona e criar uma nova situação de 2x1, o atleta precisa avançar a esta zona conduzindo a bola.

Referência: Prof° Gerard M. M. Fonseca & Profº Mauro A. da Silva

Abraço!

quinta-feira, 11 de março de 2010

ATIVIDADE 17 Futsal


Jogo: Futsal acelerado

Objetivo: estimular a visão periférica e a constante atenção no jogo

Material: 4 coletes e 2 bolas

O jogo: 2 equipes com 5 jogadores cada. Coloca-se uma bola no centro da quadra. O jogo inicia com a outra bola com um dos goleiros. A bola que está no centro da quadra só entra em jogo após o gol, sendo que a bola que entrou no gol é colocada no centro da quadra.

Referência: Prof° Gerard M. M. Fonseca & Profº Mauro A. da Silva
Abraço!

quarta-feira, 10 de março de 2010

ATIVIDADE 16 Futsal

Jogo: Pé contrário

Objetivo: desenvolver habilidades do membro não-preferencial

Material: 4 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 5 jogadores cada. Jogo com as regras normais, porém, só é permitido ao jogador ter contato com a bola utilizando o “pé contrário”.
Referência: Prof° Gerard M. M. Fonseca & Profº Mauro A. da Silva

Abraço!

terça-feira, 9 de março de 2010

ATIVIDADE 15 Futsal

Jogo: Futsal por zonas

Objetivo: estimular a objetividade nas situações de 1 x 1

Material: 8 coletes e 1 bola

O jogo: 2 equipes com 8 jogadores cada. Determinar na quadra as zonas de atuação dos jogadores (pode-se utilizar as marcações já existentes: handebol, voleibol e basquetebol). Cada zona deve ter um jogador de cada equipe, sendo que eles só podem atuar na própria zona. Nesta zona o jogador tem liberdade para driblar, realizar o passe ou chutar ao gol.

Referência: Prof° Gerard M. M. Fonseca & Profº Mauro A. da Silva
Abraço!

segunda-feira, 8 de março de 2010

ATIVIDADE 14 Futsal

Jogo: Touch down com goleiro
Objetivo: marcação,organização tática e estimular a finalização de média distância
Material: 6 coletes e 1 bola
O jogo: 2 equipes com 6 jogadores cada. Traçar uma linha paralela à linha de fundo, distanciada 3 metros da mesma.
A equipe que esta atacando tem por objetivo ultrapassar a linha de fundo adversária com a bola dominada ou marcar um gol. Cada ultrapassagem pela linha de fundo vale 1 ponto e cada gol vale 3 pontos.
Referência: Prof° Gerard M. M. Fonseca & Profº Mauro A. da Silva
Abraço!

domingo, 7 de março de 2010

FUTSAL IV


Conteúdo:
- aperfeiçoamento dos fundamentos, combinação dos fundamentos
- cabeceio direcional, passes e finalizações
- marcação, desmarcação, e colocação em quadra e em campo
- aperfeiçoamento dos sistemas defensivos
- armação e finalização
- jogo, regras, arbitragem e suas penalidades
- aulas de vídeo

Objetivos:
- saber se aquecer
- executar com firmeza as trocas de passes com os pés e com a cabeça
- aproveitamento nos lançamentos e finalizações
- Ter noção de posicionamento nas cobranças de escanteio, faltas e formações de barreiras
- Realizar a movimentação de forma consciente
- Conhecer as regras e suas penalidades, Ter noção de arbitragem

Aplicação:
- aulas práticas e teóricas utilizando os processos pedagógicos e educativos na forma de adaptação, educativos, competição (respeitando as etapas de aquecimento, desenvolvimento e volta à calma)
- exposição com aulas de vídeo
- grandes jogos e jogos pré-desportivos
- execução e interpretação das regras.
- prática: execução dos fundamentos
- movimentação de ataque e defesa

ATIVIDADE 13 Futsal
Jogo: Pivô não chuta

Objetivo: marcação, blitz no pivo e estimular a finalização com várias opções
Material: 5 coletes e 1 bola
O jogo: a equipe que esta sem a posse de bola fará a marcação em sua meia-quadra. O fixo da equipe que está marcando ficará de fora, até sua equipe recuperar a posse de bola ou sofrer o gol. O pivô da equipe que está atacando não poderá chutar a gol, apenas preparar para seus companheiros.

Referência: Prof° Gerard M. M. Fonseca & Profº Mauro A. da Silva
Abraço!

sábado, 6 de março de 2010

FUTSAL III

Conteúdo:
- exercícios físicos e alongamentos adequados para o desporto
- sistema de jogo
- finalizações
- marcação e desmarcação
- posicionamento
- trabalho de goleiro, zagueiro, armadores e atacantes
- regras, arbitragem e jogo
- vídeo

Objetivos:
- saber se aquecer e preparar-se fisicamente e tecnicamente para o jogo
- ter visão de jogo
- diferenciar as diversas posições
- conhecer as regras
- realizar arbitragem
- abordar jogadas técnicas e táticas através do vídeo

Aplicação:
- aulas práticas e teóricas utilizando os processos pedagógicos e educativos na forma de adaptação, educativos, competição (respeitando as etapas de aquecimento, desenvolvimento e volta à calma)
- exposição com aulas de vídeo
- grandes jogos e jogos pré-desportivos
- execução e interpretação das regras.
- prática: execução dos fundamentos
- movimentação de ataque e defesa

ATIVIDADE 12 Futsal
Jogo: Na defesa livre, no ataque dois toques
Objetivo: objetividade no ataque, aproximação e movimentação
Material: 5 coletes e 1 bola
O jogo: ocorre normalmente na quadra defensiva. Ao chegar na quadra de ataque, os jogadores só podem dar dois toques consecutivos na bola.

Referência: Prof° Gerard M. M. Fonseca & Profº Mauro A. da Silva
Abraço!

sexta-feira, 5 de março de 2010

FUTSAL II

Conteúdo:
- trabalho de habilidades
- fundamentos básicos
- combinação de fundamentos
- marcação e desmarcação
- chutes
- defesas (goleiro)
-regras
- jogo
- vídeo

Objetivo:
- ter naturalidade na troca de passes
- saber se colocar para receber o passe
- saber marcar e desmarcar-se
- ter objetividade nos passes e lançamentos
- saber executar jogadas simples de ataque
- ter conhecimento das regras
- ilustrar através do vídeo

Aplicação:
- aulas práticas e teóricas utilizando os processos pedagógicos e educativos na forma de adaptação, educativos, competição (respeitando as etapas de aquecimento, desenvolvimento e volta à calma)
- exposição com aulas de vídeo
- grandes jogos e jogos pré-desportivos
- execução e interpretação das regras.
- prática: execução dos fundamentos; movimentação de ataque e defesa

ATIVIDADE 11 Futsal
Jogo do futsal com gancho

Objetivo: estimular o passe de gancho
Material: 5 coletes e 1 bola
O jogo: transcorre com as regras normais, porém só é permitido finalizar ao gol quando o jogador receber o passe de gancho (cavado).

Referência: Prof° Rogério da Cunha Voser
Abraço!

quinta-feira, 4 de março de 2010

FUTSAL I

Conteúdo:
- atividade física e alongamento
- histórico
- fundamentos: passe, drible, fintas, cabeceio, chute,recepção e domínio de bola
- posicionamento
- regras
- jogo
- recreação
- aulas de vídeo.

Objetivo:
- que o aluno tenha domínio dos fundamentos
- saber se deslocar com e sem bola
- distinguir as posições específicas
- saber diferenciar regras de futebol e de futsal
- saber coordenar os movimentos para os desportos, sempre priorizando a postura e a importância dos movimentos.

Aplicação:
- aulas práticas e teóricas utilizando os processos pedagógicos e educativos na forma de adaptação, educativos, competição (respeitando as etapas de aquecimento, desenvolvimento e volta à calma)
- exposição com aulas de vídeo
- jogos pré-desportivos
- execução e interpretação das regras.

ATIVIDADE 10 Futsal
Jogo com 1 toque só na bola

Objetivo: velocidade de jogo, visão periférica e precisão do passe
Material: 5 coletes e 1 bola
O jogo: transcorre com as regras normais, porém só é permitido ao jogador dar 1 toque na bola.

Referência: Prof° Rogério da Cunha Voser
Abraço!

terça-feira, 2 de março de 2010

BASQUETEBOL IV

Conteúdo:
- recreação
- condicionamento físico, exercícios
- pratica dos principais fundamentos; fundamentos de ataque e defesa, combinação
- marcação individual e por zona
- funções de cada jogador
- rebotes ofensivos e defensivos
- giro e bloqueio
- trabalho dos alas, pivô e armadores
- regras, arbitragem e jogo
- vídeo

Objetivos:
- Ter domínio de bola na sequência das jogadas
- Executar os fundamentos de ataque e defesa com naturalidade
- Ter objetividade e aproveitamento nas jogadas de contra-ataque
- Dominar a técnica de marcação individual o por zona
- Ser eficiente na execução das jogadas de conjunto
- Aplicação das técnicas e sincronização nas movimentações táticas, do jogo propriamente dito
- Saber posicionar-se conscientimente em quadra
- Movimentar-se adequadamente para disputar o rebote
- Jogar aplicando a técnica e a tática com naturalidade e objetividade
- Ter noção de regras e arbitragem

Aplicação:
- aulas práticas e teóricas utilizando os processos pedagógicos e educativos na forma de adaptação, educativos, competição (respeitando as etapas de aquecimento, desenvolvimento e volta à calma)
- exposição com aulas de vídeo
- grandes jogos e jogos pré-desportivos
- execução e interpretação das regras.
- prática: execução dos fundamentos
- movimentação de ataque e defesa

ATIVIDADE 09 Futsal
Jogo com curinga

Objetivo: trabalhar situações de vantagem e desvantagem numérica a todo momento
Material: 5 coletes + 1 colete (cor diferente) e 1 bola
O jogo: transcorre com as regras normais, porém com um atleta vestindo 1 colete de outra cor (curinga). Ela tem a função de atuar somente no ataque, independente da equipe.

Referência: Prof° Rogério da Cunha Voser & Profº João Gilberto Giusti
Abraço!

segunda-feira, 1 de março de 2010

BASQUETEBOL III


Conteúdo:
- passes e arremessos de gancho
- execução de todos os tipos de passes e arremessos
- arremesso em suspensão “jump”
- rebotes
- coordenação de movimentos, giros e agilidade
- fundamentos de ataque e defesa, contra-ataque, posicionamento dos jogadores
- regras
- jogo
- vídeo

Objetivos:
- aperfeiçoar os fundamentos e introduzir outros tipos
- Ter domínio de bola nas seqüências de jogo
- Saber atacar a armação individual e por zona
- Saber executar o contra-ataque com eficiência
- Conhecer as regras oficiais e Ter noção de arbitragem
- Saber a importância do bom condicionamento físico para o atleta
- Aulas de vídeo

Aplicação:
- aulas práticas e teóricas utilizando os processos pedagógicos e educativos na forma de adaptação, educativos, competição (respeitando as etapas de aquecimento, desenvolvimento e volta à calma)
- exposição com aulas de vídeo
- grandes jogos e jogos pré-desportivos
- execução e interpretação das regras.
- prática: execução dos fundamentos
- movimentação de ataque e defesa

ATIVIDADE 08 Futsal
Jogo da bola nas mãos e nos pés
Objetivo: melhorar a velocidade de raciocínio e velocidade de reação
Material: 5 coletes e 1 bola
O jogo: 2 equipes com 5 atletas cada. Durante o jogo, cada equipe tem um jogador com uma bola de volei/handebol nas mãos. Este jogador não pode receber a bola de futsal e nem desarmar o adversário. Para participar do jogo, o aluno precisa passar a bola de volei/handebol para outro colega, para daí sim, entrar no jogo.

Referência: Prof° Rogério da Cunha Voser & Profº João Gilberto Giusti
Abraço!