quarta-feira, 28 de abril de 2010

DETALHES TÁTICOS

Professor Esp. Vanderlei Wosniak

Ao pensarmos em tática, faz-se necessário considerar alguns fatores de fundamental importância:
- Raciocínio: os atletas têm que pensar no que vão realizar durante o jogo - os padrões, o posicionamento, as jogadas – precisam ser realizadas de forma consciente. As jogadas táticas requerem excelente sintonia entre os atletas que a executam;
- Comunicação: às vezes, os técnicos encontram dificuldades para transmitir o que querem aos seus atletas (falam demais, e ninguém compreende nada). A comunicação não se faz apenas de forma verbal. Em muitas situações é necessário que o técnico demonstre, exemplificando o que foi citado. Outro aspecto importante na comunicação salonista é o vocabulário que utilizamos. Muitas vezes é mais inteligente ser compreendido do que demonstrar muita cultura;
- Velocidade da bola: é de fundamental importância na preparação tática de uma equipe. A velocidade da bola determina a velocidade dos movimentos. Por exemplo, o atleta que vai receber a bola, tem que Ter a velocidade de seu deslocamento em sincronia com a velocidade do passe.
- A linha da bola: é talvez a principal referência para o posicionamento dos jogadores, tanto ofensivo quanto defensivo. Por exemplo, ao defender, posiciona-se os jogadores atrás da linha da bola, não permitindo que o adversário adquira vantagem numérica.
- O grupo: o futsal é um esporte coletivo, portanto, deve ser praticado em grupo. Sempre haverá o jogador mais talentoso, mas não conseguirá fazer tudo sozinho. A equipe deve ser um todo, cada integrante tem importância para o sucesso do grupo.
- Os detalhes: ao planejar a tática, precisamos organizar alguns detalhes técnicos e táticos, visando por um lado beneficiar a construção das jogadas de nossa equipe, e por outro, dificultar as ações do nosso adversário. Detalhes simples, porém, podendo ser decisivos durante o jogo, como: fintas, pé de habilidade, locais estratégicos para uma jogada individual, etc.
A tática é planejada, estudada e organizada, devendo ser compartilhada com todo o grupo. O sentido de cooperação deve ser estimulado entre o grupo.
“Craques vencem algumas partidas, trabalho em equipe ganham campeonatos”. (Michael Jordan)
Aos técnicos, portanto, caberá a função de estimular seus jogadores a pensar.

domingo, 25 de abril de 2010

CAMINHO CONTRÁRIO


Caminho Contrário
Profº Esp. Vanderlei Wosniak

Tivemos no ano de 2008 o Mundial Fifa de Futsal. Acreditou-se que o evento traria “novos ares” para o futsal brasileiro. Ledo engano, pois caminhamos à passos largos rumo a quarta-potência nacional.
No passado vimos a CBV (confederação brasileira de vôlei) massificar o seu esporte, colocando jogos da seleção e jogos da superliga em canais abertos de TV, fazendo com que a modalidade fosse conhecida por todos. Resultado, hoje o voleibol só perde para o futebol, e convenhamos, este jamais perderá o posto de nº 01.
O basquete depois de chegar ao fundo do posso, parece ter aprendido e começa a seguir os passos do vôlei.
E o futsal?
Bem, continuamos no ostracismo. Os jogos da Liga (principal competição nacional) e da Taça Brasil até recebem transmissão, mas por canais fechados. E TV por assinatura alcança minoria da população. O canal “TV Paraná” transmite alguns jogos da liga, em que equipes do sue estado estejam atuando, no entanto, o site da CBFS divulga estas transmissões “em cima da hora”.
Ainda somos o esporte mais praticado no país, mas faz-se necessário fomentar a prática e o interesse pela modalidade, afim de que este não seja esquecido nas aulas de educação física e na prática de clubes.

Abraços !!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pensar fazendo, fazer pensando

Por João Batista Freire

Por último, quero falar de um dispositivo, observável especialmente em alguns grandes atletas que caracterizam uma determinada maneira de ser inteligente no esporte. Mais forte que minhas palavras seria mostrar as ações de um atleta, como o americano Magic Johnson, do basquetebol. Ao decidir-se por uma jogada, ele realizava com tanta precisão e rapidez o que pretendia, que era difícil dizer se estava pensando no que fazia enquanto executava a ação.
Vou mencionar de memória o que li do técnico americano de basquetebol Phill Jackson, pois não tenho à mão o seu livro Cestas Sagradas. Ele afirma que, ao se decidir pela jogada, o jogador deve parar de pensar, deve jogar. O observador desavisado poderia interpretar mal essas palavras, pois Jackson não propõe que o esporte seja praticado sem pensamento, mas traduz com perfeição a idéia de que o grande jogador funde de tal maneira pensamento e ação, que é impossível observar um destacado do outro.
Comparando jogadores iniciantes, ou maus jogadores, com grandes craques do esporte, pode-se verificar nos primeiros uma boa distância entre pensar e fazer ou, ao contrário, entre fazer e pensar. À medida que a qualidade desportiva cresce, o jogador diminui a distância entre as duas ações, até que elas praticamente se fundem. Nós, expectadores e críticos, temos todo o tempo do mundo para pensar o que foi feito em um jogo ou o que deverá ser feito no próximo jogo. Não há uma urgência nos cobrando uma realização imediata.
Acontece, porém, que as situações mais decisivas são sempre emergenciais. Uma cortada no voleibol, uma assistência no basquetebol, um chute a gol numa área cheia de zagueiros no futebol exigem ação extremamente rápida. E essa ação será tanto mais eficaz quanto mais inteligível for, mais bem coordenada, não apenas nos gestos motores entre si, como também entre eles e os pensamentos. É por isso que, dentro da área – o espaço mais vital do futebol -, Romário é um rei, o jogador mais inteligente do Brasil. Nele, pensamento e ação não se separam. Basta um átimo de tempo para ele decidir uma partida.
Essa forma de ser inteligente, tão presente em Romário e em vários outros craques da bola, é educável, como tantas outras formas específicas de inteligência, e, conseqüentemente, pode ser transferida a uma inteligência mais geral. Ora, para dar conta de problemas críticos, emergenciais, temos de fazer nossos alunos experimentarem situações emergenciais. Que a criatividade do professor seja capaz de utilizar-se do jogo para criá-las.
Há uma tradição em nossa civilização de não reconhecer inteligências não coincidentes com a inteligência do intelectual, do cientista. Por isso, para muitos, Garrincha, no seu tempo, era “burro”, quando, de fato, dentro do campo, naquele contexto, ele era o mais inteligente. Esse conceito opõe-se radicalmente à maneira de pensar de muitos técnicos, para os quais a inteligência deve ficar no banco, do lado de fora do campo, isto é, neles, ao passo que aos jogadores cabe participar apenas com o físico. A distância entre pensamento e ação torna-se, no caso, tão grande, que raramente algum jogador será capaz de realizar as ações que decidirão o jogo.

Abraços !!!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A parte não gera o todo

Por João Paulo Freire

Existe também a crença geral no esporte de alto rendimento, atrelada a diversas outras crenças esclerosadas, de que é possível ensinar esporte a alguém, ensinando cada parte separadamente e, ao final, juntá-las num todo harmonioso. O resultado é que os atletas formados nesse conceito até conseguem mostrar habilidades específicas para controlar os gestos esportivos, porém, fracassam quando o jogo começa. Anos atrás, assisti a um jogo de futebol entre garotos japoneses e brasileiros da categoria infantil. Durante o aquecimento, observando as duas equipes, não percebi grandes diferenças no controle da bola: os japoneses eram tão hábeis quanto os brasileiros nos chutes, embaixadas e cabeceios. Minutos depois o jogo começou e, então, tudo ficou diferente. Os meninos brasileiros venceram o jogo com enorme facilidade. Outro exemplo interessante é ainda o de Pelé. Na seleção brasileira, formada naquele tempo por muitos craques, ele não era o melhor chutador, nem o melhor driblador, nem o melhor cabeceador e tampouco era o melhor lançador – só era o melhor jogador.
A alternativa a essa pedagogia da hiperespecialização, das rotinas exaustivas, da repetição infindável, da segmentação do gesto é o ensino contextualizado. A regra, no meu entender, deveria ser: futebol se aprende jogando futebol, basquetebol se aprende jogando basquetebol, e assim por diante. Os exercícios para corrigir gestos, aperfeiçoá-los, lapidá-los não deveriam constituir a tônica de nenhum treinamento, mas ocupar um tempo sempre menor que o de jogo. Além disso, com a regra de aprender a jogar jogando, poderiam ser criados inúmeros jogos para ensinar, por exemplo, a jogar handebol. Quantos pequenos jogos de futebol existem na cultura popular para as crianças aprenderem esse esporte? Se o professor quer ensinar determinado conceito – o de passar a bola, por exemplo -, por que não recorrer a um pequeno jogo? Dessa maneira, ele não retira o aluno do contexto do jogo, impedindo que ele perca a noção do todo na hora de aperfeiçoar uma parte específica.
Não por coincidência, textos de autores notáveis, em áreas diversas do conhecimento, reforçam minhas afirmações anteriores a respeito da aprendizagem e da formação da inteligência dessa maneira contextualizada. Relembrando os tormentos passados na aprendizagem da gramática e da anatomia, Bateson sugere que, “Podiam-nos ter dito qualquer coisa sobre o padrão que liga: que toda a comunicação necessita de um contexto, que sem contexto não há significado, e que o contexto confere o significado porque há uma classificação de contextos.” (13)
Em Terra Pátria, Morin e Kern alertam sobre a necessidade de uma reforma do pensamento:

Devemos pensar em termos planetários a política, a economia, a demografia, a ecologia, a salvaguarda dos tesouros biológicos, ecológicos e culturais regionais – por exemplo, na Amazônia, ao mesmo tempo as culturas indígenas e a floresta -, das diversidades animais e vegetais, das diversidades culturais – frutos de experiências multimilenares que são inseparáveis das diversidades ecológicas etc. Mas não basta inscrever todas as coisas e os acontecimentos num “quadro” ou “horizonte” planetário. Trata-se de buscar sempre a relação de inseparabilidade e de inter-retro-ação entre todo fenômeno e seu contexto, e de todo contexto com o contexto planetário. (14)

Eu ainda acrescentaria: e o esporte.

Abraços !!!

A abertura de possibilidades

Por João Batista Freire

A crença na superespecialização instalou-se na nossa sociedade e parece que veio para ficar por muito tempo. O esporte não escapou a essa crença. Mesmo consagrado, o excesso de especialização parece que leva as produções a um beco sem saída. Há uma crise de criatividade em todos os setores. Amontoam-se os graves problemas na sociedade global, sem que apareçam soluções criativas. Pouco se faz além da repetição das velhas fórmulas produzidas pela hiperespecialização.
O esporte segue a mesma regra, e de tal maneira que poucos se lembram dos heróis das últimas Olimpíadas. É mais comum as pessoas recordarem os nomes de atletas como Jesse Owens, da década de 30, do que do campeão dos 100 metros rasos da olimpíada realizada recentemente na Austrália. O esporte tem corrido atrás somente do dinheiro, um Deus que exige sacrifícios permanentes de almas. Poucos atletas escapam ao seu altar de sacrifícios. Praticam uma monotonia sem fim, que faz dormir os expectadores mais insistentes.
Recentemente, milhões de brasileiros passaram meses aguardando que a seleção brasileira despertasse, finalmente, para a arte, que sempre marcou nosso futebol. Chamou mais atenção a comissão parlamentar que investigava a corrupção na CBF do que a modorrenta campanha dos comandados de Luxemburgo, Leão e Luis Felipe Scollari, o trio que parecia estar representando o nada, aquela peste que ameaçava de extinção o mundo de fantasia, no livro A História Sem Fim. (8) A monotonia, a falta de criatividade, a superespecialização estéril tem seus vícios fundados na raiz do conceito atual do esporte, tanto na sua aprendizagem como na consolidação das grandes equipes.
Alguns esportes, como o voleibol, insistem nas velhas fórmulas de fazer a iniciação dos jovens nas suas próprias equipes. Realizam triagens, escolhem os mais altos e os colocam nos trabalhos de formação de base. Poucos professores, nesse nível, são capazes de ir além do exaustivo exercício de repetir interminavelmente gestos absolutamente descolados do contexto do jogo. Outras modalidades, como o futebol, recrutam seus quadros entre os jovens que aprenderam, nas brincadeiras, a dominar a arte desse esporte. Mas apesar desse privilégio, depois do recrutamento, o talento desses jovens costuma ser extinto nos grandes clubes, dando lugar à grotesca performance de zagueiros e meio-campistas constituindo mais uma divisão de “panzers” que um time de futebol.
Não é assim que se formam as coisas na natureza. Claro está que nosso meio ambiente não é natural, mas cultural. Não obstante, nenhum de nós está aqui para contrariar as leis que regulam todas as coisas do universo. A natureza se forma na diversidade; por que motivo os seres humanos deveriam aprender na especialidade? Na formação de base, todas as coisas devem ser aprendidas por experiências as mais diversificadas possíveis. Para argumentar a favor dessa idéia, pode-se recorrer às obras de estudiosos da área da física, por exemplo, como Stephen Hawking, (9) que, em seu admirável livro O Universo Numa Casca de Noz, desfila uma monumental coleção de argumentos. Ou pedir ajuda a outro brilhante pensador, do campo da biologia, o professor Jacques Monod. (10) Sem muito esforço, aprenderíamos com ele a respeito da diversidade como fundamento da formação das coisas mais básicas da natureza.
Entre tantos investigadores de peso, a obra que mais me chamou a atenção a esse respeito é um dos últimos trabalhos publicados por Piaget, O Possível e o Necessário. (11) Segundo esse autor, qualquer ação, antes de ser realizada, deve ser tornada possível. Em outras palavras, quando uma criança, por exemplo, tem que lançar uma bola na direção da meta de futebol ou de handebol, antes de fazê-lo, por um processo que geralmente lhe escapa à consciência, cria um leque de hipóteses. Em seguida, uma dessas hipóteses será testada, levando ao êxito ou ao fracasso. Ou seja, a necessidade de realizar uma ação torna-se responsável pela criação de várias ações possíveis. A ação escolhida entre todas as outras para realizar o objetivo da criança poderá levar ao êxito, e nesse caso ela será reforçada, ou ao fracasso, criando nessa situação outro tanto de possibilidades, caso ela tente realizar novamente a ação.
Na busca de argumentos a favor dessa tese, tive a oportunidade de, junto com um colega de pesquisas, observar crianças dando fartas evidências de que, antecedendo uma determinada ação, criavam diversos possíveis (não importa se motores ou mentais, porém, o que nos ficava visíveis eram os sintomas motores). Nós as colocávamos diante da tarefa de pular corda. Nessa brincadeira, elas tinham de entrar na corda já em movimento e realizar quantos saltos quisessem. Para fazer isso, os filmes e gráficos decorrentes o demonstram, vários gestos semelhantes ao pêndulo da corda eram realizados por seus segmentos corporais antes de elas se lançarem à ação pretendida. (12)
Imaginemos, a partir daí, que, para aprender a jogar um esporte qualquer, uma criança tenha a oportunidade de experimentar um número grande de situações. Cada situação dessas será responsável pela abertura de um grande número de possibilidades, sendo que cada possibilidade dessas, quando for experimentada, poderá abrir outras tantas. Ao final de um longo processo, o acervo de possibilidades motoras, intelectuais, sociais, morais, e assim por diante, disponível no jovem que se formou nesse esporte, será imensamente mais amplo que no jovem formado em uma equipe ou escolinha que lhe impôs um sistema de superespecialização.
Do ponto de vista do desenvolvimento da inteligência para o esporte, o primeiro jovem contará com recursos bem mais amplos que o segundo. Fazendo uma tosca comparação, examinemos os perfis do jogador Pelé e o de um jogador de precárias qualidades técnicas, que não nomearei para não ser indelicado. Pelo fato de ter se formado no interior de Minas Gerais e de São Paulo, experienciado um número enorme de situações lúdicas – entre elas, jogar futebol – e, mais tarde, poder jogar com liberdade no Santos Futebol Clube, Pelé formou um número enorme de possibilidades de realizar seu jogo. Além disso, a riqueza de experiências proporcionada pelas suas brincadeiras na rua propiciou-lhe possibilidades de alta qualidade. Por fim, já que possuía possibilidades fartas e boas, adquiriu a liberdade e a competência de escolher, entre elas, a melhor para cada situação.
Já o nosso jogador de precárias qualidades, formado em uma escolinha de futebol, dessas que existem aos milhares por aí, viveu poucas experiências, formando, conseqüentemente, um leque pequeno de possibilidades. Repetindo sempre as mesmas situações, acabou por ter alternativas de pouca qualidade e, tendo poucas e más qualidades, não aprendeu a diferenciá-las e a selecioná-las. Resumindo, Pelé teve muitas e boas possibilidades, e sabia eleger a melhor delas de acordo com a situação, ao passo que o outro jogador teve poucas e más possibilidades, além de não saber escolher bem. Quanto ao jogo de futebol, Pelé era o mais inteligente dos dois.

Abraços !!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

O jogo coletivo deve ser jogado coletivamente

Por João Batista Freire

Boa parte dos esportes conhecidos é coletiva. Deixar predominar em sua prática atitudes individuais é contrariar a inteligência do jogo. No jogo coletivo, ser inteligente é ser coletivo, o que não significa abrir mão da individualidade, pois o coletivo integra diferenças. De nada valeria que todos fossem iguais, pois não haveria trocas. O segredo está na harmonia da integração.
Alguns esportes, como o voleibol, em especial seus treinamentos, embora pareçam cada vez mais uma linha de montagem fabril, tal a mecanização das rotinas, caracterizam-se por um formidável esforço coletivo. No último campeonato brasileiro de futebol, muitas pessoas se surpreenderam com o êxito de equipes consideradas menores (em relação a campeonatos brasileiros), entre elas, o São Caetano e o Atlético Paranaense. Não perceberam, porém, que nessa época de ausência de jogadores talentosos, tais times conseguiram compensá-la pela dedicação coletiva. Ora, se o esporte é coletivo, a equipe que se comporta mais coletivamente tem aumentadas as chances de êxito. Nesse caso, uma inteligência para a cooperação é especialmente requerida.

Abraços !!!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

COPA ELETROSUL DE FUTSAL

A primeira participação da “EEB Profª Áurea Perpétua Gomes” na COPA ELETROSUL/Circuito Catarinense de futsal rendeu bons resultados.
Na categoria sub-11, os meninos ficaram com o 2º lugar.
A equipe sub-13 também ficou em 2º, a equipe sub-15 com o 3º lugar e o feminino sub-13 em 1º.

CAT EQUIPE “A” PLACAR EQUIPE “B”
SUB 15 Clube Atlét. Independente 2X3 Parque Dom Bosco

SUB 11 Col. Áurea Perpétua Gomes 3X3 Parque Dom Bosco

SUB 13 Col. Áurea Perpétua Gomes 1X2 Clube Atlét. Independente

SUB 15 FME Gaspar / Conseg / Tropical 2X4 Parque Dom Bosco

SUB 17 Colégio Unificado 0X2 Clube Atlét. Independente

SUB 11 FME Gaspar / Conseg / Tropical 0X0 Col. Áurea Perpétua Gomes

SUB 15 Clube Atlét. Independente 0X1 Col. Áurea Perpétua Gomes

SUB 13 Clube Atlét. Independente 1X8 Parque Dom Bosco

SUB 11 Parque Dom Bosco 3X1 FME Gaspar / Conseg / Tropical

SUB 15 FME Gaspar / Conseg / Tropical 2X1 Col. Áurea Perpétua Gomes

SUB 17 Clube Atlét. Independente 1X1 Colégio Unificado

SUB 15 Clube Atlét. Independente 2X5 FME Gaspar / Conseg / Tropical

SUB 13 Col. Áurea Perpétua Gomes 1X2 Parque Dom Bosco

SUB 15 Parque Dom Bosco 3X0 Col. Áurea Perpétua Gomes

SUB 13FEM Col Áurea Perpétua Gomes “A” 2X1 Col Áurea Perpétua Gomes “B”

SUB 13FEM Col. Áurea Perpétua Gomes “B” 2X1 Col. Áurea Perpétua Gomes “A”

CLASSIFICAÇÃO FINAL
Categoria Campeão 2º Lugar 3º Lugar

Sub 11 Dom Bosco Col. Aurea P Gomes FME Gaspar
Sub 13 Dom Bosco C A Independente Col. Aurea P Gomes
Sub 15 Dom Bosco FME Gaspar Col. Aurea P Gomes
Sub 13 fem Col. Aurea P Gomes Col. Aurea P Gomes

Mais informações sobre o evento, tabela e classificação em www.semileventos.com.br
Abraços !!!

sábado, 17 de abril de 2010

Circuito Catarinense

Equipes da EEB Profª ÁUREA PERPÉTUA GOMES iniciam neste domingo, 18/4 sua participação na "Copa Eletrosul de Futsal". A competição reúne equipes de SC e RS.
Confira os jogos desta etapa:

TABELA DOS JOGOS - DIA 18/04/10 - DOMINGO – ESCOLA IVO SILVEIRA
Cidade de ITAJAÍ

Horário Categoria Confronto

09:25 SUB 11 Col. Aurea Perpétua Gomes X Parque Dom Bosco
09:50 SUB 15 Col. Áurea Perpétua Gomes X Clube Atlét. Independente
11:00 SUB 11 FME Gaspar / Conseg / Tropical X Col. Áurea Perpétua Gomes
11:30 SUB 13 Clube Atlét. Independente X Col. Áurea Perpétua Gomes
12:45 SUB 13 FME Gaspar / Conseg / Tropical X Col. Áurea Perpétua Gomes
14:00 SUB 15 Col. Áurea Perpétua Gomes X Parque Dom Bosco
14:25 SUB 13 Parque Dom Bosco X Col. Áurea Perpétua Gomes
14:50 SUB 13fem Col. Áurea Perpétua Gomes “A” X Col. Áurea Perpétua "B"
15:50 SUB 13fem Col. Áurea Perpétua Gomes “B” X Col. Áurea Perpétua Gomes “A”

Abraços !!!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O JOGO DEVE SER JOGADO !!!

O jogo deve ser jogado
Por João Batista Freire

Esse título serviu-se daquilo que, há muito tempo, vem dizendo a sabedoria popular. Existe uma certa ordem em todas as coisas e em conformidade com o contexto em que elas se inserem. Estar de acordo com essa ordem é dar à ação uma simetria, uma estética, que a torna inteligível.
Esporte é jogo, é manifestação de jogo, como também o são outras manifestações – as brincadeiras, lutas danças e ginásticas, entre diversos outros exemplos possíveis. O conceito de jogo engloba muitas manifestações, várias delas descritas em um trabalho recentemente publicado. Tive a oportunidade de afirmar, entre outras coisas, que:

Resta, portanto, buscar o significado do jogo, não mais na caracterização infindável de partes que o compõem, mas sim na identificação dos contextos em que ocorre. Seguramente há um nicho ecológico que acolhe o jogo e lhe permite se manifestar, o único ao qual ele se adapta. É nesse ambiente que temos que penetrar para tentar compreender o fenômeno do jogo. (7)

Compreende-se, por conseguinte, que, sendo o esporte uma manifestação de jogo, ao se dedicar às práticas, o esportista penetra nesse ambiente, habita um contexto que, embora integrado por elementos também presentes em outros meios, forma naquele momento um arranjo particular caracterizado como jogo. Assim, para sair-se bem, para dar conta da situação lúdica específica naquele instante, ele tem que ser capaz de jogar, sem confundir isso com outras situações não lúdicas.
A confusão que se faz é freqüente: os orientadores (técnicos, dirigentes, preparadores físicos) confundem jogo com trabalho. Ao contrário do que era permitido a jogadores como Pelé, Garrincha e Maradona, no futebol de tempos atrás, esses profissionais impõem rotinas exaustivas que poucos trabalhadores suportariam, descaracterizando o jogo. O resultado final é uma prática de pseudojogadores que se aborrecem com o que fazem, não alcançam o nível da arte em suas performances, perdem qualidade nos movimentos realizados e deixam escapar a idéia mais geral do contexto de jogo. Se conseguem se sair bem, é apenas porque os demais jogadores das outras equipes também são orientados da mesma maneira, tornando, portanto, menor a qualidade do jogo praticada em todas as equipes.
Alguns resultados desse conceito imposto ao jogo, pelos capatazes do esporte, são recentes e evidentes. Na Copa do Mundo de 1994, a seleção brasileira de futebol, de baixíssimo nível técnico, foi a vencedora de um grupo especialmente típico de seleções de péssima qualidade. (*N A: discordo e penso que a seleção apresentou um futebol competitivo, e esta conquista foi fundamental para o futebol brasileiro). Realizou-se um campeonato de trabalho, e não de jogo, em que os operários da seleção brasileira, à exceção de um ou outro jogador, estavam lá para cumprir rotinas de trabalho, em vez de práticas de jogo. Na atual seleção brasileira de futebol, que vai à Copa de 2002 (escrevo antes do início da Copa), é nítida a preferência do técnico por atletas pouco criativos, menos jogadores e mais operários Poucas vezes, jogadores do nível de um Denilson ou um Romário poderão ter lugar entre os 11 titulares – eles brincam, e isso é proibido. Ainda assim, se houver lá entre eles, algum que saiba brincar, isso fará a diferença.
Trabalho e jogo inevitavelmente se confundem. No esporte, contudo, predomina o jogo sobre o trabalho; caso contrário, não é jogo. No jogo, ser inteligente é jogar.

* Nota do Autor do blog

Abraços !!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

A inteligência no esporte

Por João Batista Freire

Em hipótese alguma uma pessoa que faz esporte deveria desenvolver sua inteligência apenas nesse campo. É absurdamente injusto, apesar de ocorrer com exagerada freqüencia, praticantes do esporte terem seu universo inteligível reduzido aos limites do campo esportivo. A vida deveria ser, para todos, mais que uma quadra de voleibol, uma pista de atletismo ou um tablado de ginástica olímpica. Não sei por que razão a nossa sociedade, que rejeitou tão fortemente a ditadura militar instalada no Brasil em 1964, é tolerante com as ditaduras esportivas.
Quando um atleta brasileiro sagra-se campeão em alguma modalidade esportiva, a imprensa, por exemplo, tece elogios indiscriminados à conquista, sem dar-se ao trabalho de verificar como ela foi conseguida. Às vezes, o feito esportivo foi obtido sob tortura, como ocorre, com tanta freqüência, no voleibol ou na ginástica olímpica, para ficar apenas em dois exemplos. No caso dessa última, técnicos e técnicas exibem com orgulho os depoimentos de suas crianças e adolescentes campeões. Geralmente os pequenos atletas eximem de culpa os seus torturadores, dizendo que renunciam aos brinquedos, aos namoros, aos passeios, à vida pessoal, porque estão convictos de que treinar para serem campeões é o que mais querem na vida.
As possibilidades de ser inteligente, para qualquer um de nós, são ilimitadas, se pudermos viver intensamente situações diversificadas e motivadoras. No caso da excessiva exposição aos treinamentos de alto nível, há pelo menos duas agravantes quanto ao desenvolvimento da inteligência. A primeira é a redução da diversidade de situações, pois o praticante realiza um excesso de uma coisa só. A segunda é o aprofundamento cada vez maior nessa única coisa, uma superespecialização, reduzindo inclusive as possibilidades de desenvolvimento daquilo que representava o objetivo mais específico da preparação esportiva.
O que se poderia fazer, então? Haveria outro caminho a seguir no desenvolvimento esportivo que não esse percorrido tradicionalmente, que inclui, nos casos extremos, especialização precoce, contusões, limitações da inteligência, excessos de treinamento e uso de drogas? Claro que há e, como já afirmei aqui, ele foi seguido por vários excepcionais atletas do futebol, entre eles, Garrincha, Pelé e Maradona, que aprenderam enquanto brincavam, como qualquer criança de vida normal. Fossem nossos técnicos esportivos melhores observadores, encontrariam nesses fenômenos esportivos a orientação mais segura para suas pedagogias.
Refiro-me, mais especificamente, à educação esportiva, essa coisa que tem sido tão bem feita pela cultura popular em algumas modalidades esportivas e que os “gênios” do nosso esporte teimam em não reconhecer. A educação esportiva sistematizada em centros esportivos, escolas e clubes teria a incumbência de fomentar o exercício e o desenvolvimento da inteligência, particularmente para as situações do esporte e no contexto mais geral da sociedade, pois de nada vale saber esporte se nada soubermos da vida. Reporto-me à inteligência como a ação de tornar inteligíveis as coisas, para si e para os outros, ou seja, como um arranjo particular de produções, desde os impulsos mais primários às mais delicadas percepções estéticas.

Abraços !!!

domingo, 11 de abril de 2010

SUPERLIGA FEMININA DE VOLEI

O Rio de Janeiro vai disputar sua nona final de Superliga.Empurrado pelos gritos da fervorosa torcida, o time de Bernardinho aplicou 3 sets a 2, com parciais de 25/15, 20/25, 25/14, 25/27 e 15/8, e fechou a série melhor de três em 2 a 1.
No dia 18 de abril,as 10 horas, Rio de Janeiro e Osasco protagonizam a decisão dos últimos seis anos. O ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, será palco do duelo. A equipe carioca busca o heptacampeonato, sendo o quinto título seguido. O time paulista, por sua vez, tentará subir ao lugar mais alto do pódio pela quarta vez. O Osasco vai jogar sua 11ª final em 16ª edições da competição - a nona consecutiva.

Abraços !!!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

SUPERLIGA FEMININA

A vitória da superação

RIO DE JANEIRO, 08/04/2010 – Depois de ficar ilhado no ginásio do Maracanãzinho, o time da Unilever (RJ) entrou em quadra nesta QUINTA-FEIRA (08.04) precisando da vitória a qualquer custo para continuar vivo na Superliga Feminina de vôlei 09/10. E a equipe carioca conseguiu. Após uma virada espetacular no primeiro set, o time comandado pelo técnico Bernardinho venceu a Blausiegel/São Caetano (SP) por 3 sets a 0 (25/22, 25/21 e 25/15), em 1h27 de jogo, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro.
Com o resultado, a série semifinal está empatada. A terceira e decisiva partida será disputada no próximo SÁBADO (10.04), a partir das 21h30, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, com transmissão ao vivo do canal Sportv. O time que vencer disputará a final da competição no dia 18 (domingo), no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O Sollys/Osasco (SP), que eliminou o Pinheiros/Mackenzie (SP), já está classificado e disputará a sua nona final de Superliga.

Homenagem às vítimas da chuva
Antes do início da partida, as equipes fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas das chuvas que atingiram o Rio de Janeiro desde a última segunda-feira. A partida, inclusive, precisou ser adiada porque o ginásio do Maracanãzinho, onde seria realizado o jogo, foi inundado e ficou sem condições de receber o duelo.
Além disso, o time da Unilever sentiu na pele os efeitos das chuvas. No momento da chuva torrencial, a equipe começava seu treinamento no Maracanãzinho. As jogadoras e os integrantes da comissão técnica ficaram ilhados e foram obrigados a passar à noite no ginásio. As atletas dormiram em uma sala improvisada na tribuna de honra e só conseguiram deixar o local às 11h do dia seguinte, 16 horas depois.

Bernardinho: “a semifinal vai ser decidida em um jogo”
Após a partida, o técnico Bernardinho estava satisfeito com o desempenho da Unilever. “Nossa postura foi fundamental. A reação no primeiro set mostrou um time aguerrido, o que não aconteceu no primeiro jogo. Hoje, atuamos bem e jogamos taticamente de forma correta. Tínhamos que jogar assim porque sabíamos que o São Caetano é um time forte”, avaliou o treinador.
Para o técnico, o segredo da vitória foi dificultar o trabalho da levantadora Fofão. “Conseguimos minar a recepção delas. Só assim podemos jogar contra uma equipe que tem uma levantadora como a Fofão. Agora, está tudo empatado, zero a zero. A semifinal vai ser definida num único jogo”, completou o treinador.
Destaque da vitória da Unilever, a oposto Joycinha mostrou tanta disposição em quadra que até tropeçou durante um ataque. A atacante foi a maior pontuadora da partida, com 16 acertos. Pela Blausiegel/São Caetano, a oposto Sheilla marcou 13 vezes, e foi o destaque.
“Tropecei sozinha e fiquei caída no chão morrendo de vergonha de levantar”, divertiu-se a atacante que não espera repetir a situação. “Agora está zero a zero. Vamos nos preparar ainda mais para o próximo jogo e espero mais uma vitória. Desta vez, de preferência, sem tombos”, disse Joycinha.
A atacante destacou a união do grupo. “A noite que passamos no Maracanãzinho ajudou a unir ainda mais o time. Mesmo assim, antes, já estávamos imbuídas do mesmo objetivo”, contou Joycinha.

Mauro Grasso e Fofão lamentam o abalo psicológico
Depois de abrir 21/17 no primeiro set, a Blausiegel/São Caetano viu a Unilever crescer em quadra, virar o placar e vencer a partida por 3 sets a 0. Após a derrota, Mauro Grasso, técnico da equipe paulista, apontou o aspecto psicológico como fator determinante para a derrota.
“Não é possível desaprender todo o nosso voleibol em três sets. Deixamos a Unilever crescer. Nosso time se assustou com o ritmo de jogo da Unilever. Mas sabemos que eles jogam assim. Agora, precisamos correr atrás. Precisamos saber jogar com pressão”, avaliou Mauro Grasso.
Uma das quatro campeãs olímpicas da Blausiegel/São Caetano, Fofão concordou com o treinador. “Nossa derrota foi metade psicológica e metade técnica. Ficamos abaladas quando elas encostaram no placar e viraram. Em seguida, tivemos uma sequência de erros, principalmente na recepção. Tínhamos consciência de que não viríamos aqui no Rio e venceríamos por três sets a zero e íamos embora para casa de forma tranquila”, avaliou Fofão, que deu a receita dos próximo passos da equipe:
“Temos que tentar voltar a ter tranquilidade. Agora está tudo igual. Vamos ver no que vai dar. Temos que entrar no terceiro jogo com o dobro de tudo o que apresentamos hoje. Isso fará a diferença”, encerrou Fofão.

O JOGO
A Blausiegel/São Caetano começou o primeiro set melhor. O time paulista teve o placar na mão até o 21º ponto. Destaque para a ponteira Mari Paraíba, eficiente no ataque. Mas um ace da ponteira Regiane foi o início da virada da Unilever, que na segunda parada técnica estava quatro pontos em desvantagem (12/16).
Com Regiane eficiente no saque e Érika sendo a responsável pela definição no ataque, a equipe carioca virou: 23/22. A torcida cresceu junto com a equipe carioca que fechou a parcial em 25/22, depois do erro de ataque de Mari Paraíba.
A virada da Unilever no primeiro set mudou o panorama da partida. A Blausiegel/São Caetano entrou abatida para a segunda parcial, enquanto as donas da casa entraram com força total e abriram 5/1. Mas o rendimento do passe da Unilever caiu e o time paulista voltou a equilibrar o jogo (11/10).
No entanto, o saque do grupo carioca dificultou a recepção da Blausiegel/São Caetano e a Unilever voltou a ditar o ritmo da partida. Na segunda parada técnica, a vantagem era de três pontos (16/13). A oposto Sheilla ajudou o time da Blausiegel/São Caetano a diminuir mais uma vez o placar para um ponto de diferença. Mesmo assim, a Unilever imprimiu um ritmo forte na final do set e marcou 25/21.
A Blausiegel/São Caetano começou bem o terceiro set, mas a noite era mesmo da Unilever. Na primeira parada técnica, a vantagem do time carioca era o dobro de pontos das adversárias (8/4). O técnico Mauro Grasso pediu para as jogadoras da equipe do ABC Paulista acreditarem na vitória. Mesmo assim, o volume de jogo das anfitriãs foi maior o tempo inteiro.
Mauro Grasso ainda colocou a cubana Regla Bell, tricampeã olímpica, em quadra. Mas a Blausiegel/São Caetano continuou errando mais e não conseguiu parar a Unilever. As cariocas selaram a vitória ao marcarem 25/15, no ataque pelo meio com a central Carol Gattaz.

Fonte: www.cbv.com.br

* 3º e decisivo jogo acontece neste sábado, as 21:30h com transmissão ao vivo pelo canal sportv.

Capital simbólico

CAPITAL SIMBÓLICO
Profº Wilton Carlos de Santana
Docente do Curso de Esporte da UEL (PR)
Doutor em Educação Física - UNICAMP (SP)

Ouvi a expressão que dá nome a este texto pela primeira vez quando da minha defesa de doutorado. Quem a pronunciou foi o Alcides Scaglia, um eminente professor e pensador contemporâneo do futebol brasileiro. Capital simbólico é o “cartão de visita” do ex-jogador de futebol que inicia a trajetória de treinador. É o que ex-jogadores, como Antonio Carlos (Palmeiras), Andrade (Flamengo), Ricardo Gomes (São Paulo), Dorival Júnior (Santos), Leonardo (Milan) etc. têm. Entendeu?
O fato é que na corrida pelos clubes, seja os profissionais ou de base, o ex-jogador é mais bem avaliado pelo meio do que os que não jogaram bola. É compreensível. Isso acontece no futsal também. Mas atenção: estou longe de dizer que ex-jogador não conhece futebol ou que não é ou será bom treinador. Apenas explico, até o momento, o que é ter e o que é não ter capital simbólico. Daqui pra frente passo a repercutir isso.
De cara: se por lado isso ajuda muito o ex-jogador, muito atrapalha quem não o foi. Quem não jogou profissionalmente, embora entenda futebol, terá que provar que é capaz de treinar uma equipe. Portanto, fica mais difícil entrar e manter-se. Mas não impossibilita o sucesso no futebol.
Para dar um exemplo bem próximo de mim, porque há outros, e também em tom de homenagem, citarei o exemplo do meu amigo Leandro Carlos Niehues, que acaba de assumir o time profissional do Clube Atlético Paranaense. Ele não jogou futebol, mas mostrou ser competente como técnico no juvenil do PSTC, nos juniores do próprio Atlético e no profissional do Corinthians Paranaense. Tornou-se, aos 36 anos, o técnico mais jovem entre as equipes que disputam o Brasileirão da Séria A.
Embora eu acredite que se perpetuará a prática de se transformar ex-jogadores em técnicos de futebol, o Leandro deve servir de exemplo e alento para quem quer ser treinador e não jogou bola. Como derrotar o capital simbólico dos ex-jogadores? Com estudo, persistência, talento e, como não poderia deixar de ser, resultados.

Disponível em www.pedagogiadofutsal.com.br, acessado em 08/abril/2010.

Abraços !!!

terça-feira, 6 de abril de 2010

SUPERLIGA FEMININA DE VOLEI

Sollys/Osasco chega à nona final consecutiva

RIO DE JANEIRO, 06/04/2010 – O Sollys/Osasco (SP) é o primeiro finalista da Superliga Feminina de vôlei 09/10. Na noite desta TERÇA-FEIRA (06.04), a equipe de Osasco venceu o Pinheiros/Mackenzie (SP) por 3 sets a 1, parciais de 25/19, 25/20, 19/25 e 25/15, em 1h48 de jogo, no ginásio Henrique Vilaboin, em São Paulo, e fechou a série melhor-de-três das semifinais em 2 jogos a 0. Esta será a nona final consecutiva do Sollys/Osasco.
A decisão será disputada no dia 18 de abril (domingo), no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O adversário do Sollys/Osasco será o vencedor do confronto entre Unilever (RJ) e Blausiegel/São Caetano (SP). O time paulista vence a série, e a segunda partida será nesta QUINTA-FEIRA (08.04), às 21h30, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro. O canal Sportv transmite.
Nas últimas quatro finais que disputou, o time de Osasco perdeu as quatro para a Unilever (RJ). A última conquista do Sollys/Osasco foi na temporada 04/05, quando o time conquistou o tricampeonato (04/05, 03/04 e 02/03).
Apesar da derrota, a maior pontuadora do jogo foi a ponteira Fernanda Garay, do Pinheiros/Mackenzie. A atacante marcou 20 vezes – 16 no ataque e quatro no bloqueio.

Luizomar destaca superação da equipe
Após a partida, a equipe do Sollys/Osasco comemorou a classificação. O técnico Luizomar de Moura lembrou o momento difícil que a equipe passou após a última Superliga.
“Não podemos esquecer que esse time acabou, mas tivemos pessoas importantes que nos ajudaram a voltar e se reestruturar. Agora, precisamos trabalhar e esperar o adversário. Dever cumprido. O time superou um momento difícil, voltou e manteve a tradição de uma cidade chegando a mais uma final”, destacou Luizomar de Moura, que disputará a quinta final de Superliga.

Um dos destaques da vitória do Sollys/Osasco, a ponteira Sassá destacou a boa preparação do time para o duelo. “Todas nós acordamos preparadas para esse jogo. Sabíamos que seria uma partida difícil. Viemos preparadas para a pressão da torcida adversária e sabíamos que elas entrariam mordidas”, disse a atacante, que marcou 16 pontos.
A maior pontuadora do time do Sollys/Osasco foi a ponteira Jaqueline, com 17 acertos. O bom trabalho da levantadora Carol Albuquerque na distribuição de bolas pôde ser observado com o equilíbrio de pontos das atacantes da equipe de Osasco. A oposto Natália marcou 15 pontos, mesmo número da central Adenízia. A meio-de-rede Thaissa assinalou 10 vezes.

Paulo Coco destaca superioridade técnica do adversário como diferencial
Apesar da derrota, Paulo Coco, técnico do Pinheiros/Mackenzie, lembrou que sua equipe não esteve abaixo do esperado. O treinador elogiou a atuação do Sollys/Osasco.
“Não jogamos abaixo do esperado. O mérito total dessa vitória é do Sollys/Osasco. Elas jogaram taticamente muito bem e conseguiram neutralizar nossas principais ações. Nossas jogadoras deram o máximo de si em quadra, mas a qualidade técnica do adversário foi mais forte”, disse o treinador.

Sobre um possível favorito para a conquista do título, Paulo preferiu não arriscar palpite. “O time de Osasco tem a melhor linha de passe do Brasil. Mas, do outro lado, temos duas excelentes equipes. A final será disputada em um jogo único e o aspecto emocional falará alto. Não acredito que há favorito algum para essa conquista”, opinou Paulo Coco.

Fonte: CBV

Abraços !!!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sexta-feira Santa

Ó Cristo Ressuscitado, da morte vencedor,
por tua vida e teu amor, mostraste a nós a face do Senhor.
Por tua Páscoa o céu à terra uniste
e o encontro com DEUS a todos nós permitiste.
Por ti, Ressuscitado,
os filhos da luz nascem para a vida eterna
e abrem-se para os que crêem as portas do reino dos céus.
De ti recebemos a vida que possuis em plenitude,
pois nossa morte foi redimida pela tua
e em tua ressurreição nossa vida ressurge e se ilumina.
Volta a nós, ó nossa Páscoa, teu semblante redivivo
e permita que, sob teu constante olhar, sejamos renovados por atitudes de ressurreição e alcancemos graça, paz, saúde e felicidade para contigo nos revestir de amor e imortalidade.
A ti, inefável doçura e nossa eterna vida,
o poder e a glória por todos os séculos.

Amém!

Desejo à você uma Feliz Páscoa!!!

Disponível em http://www.mensagensangels.com.br/ressuscitado.html, acessado em 02/abril/2010.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O novo Futsal do Brasil

O Futsal do Brasil viverá uma revolução
a partir de 2010. A reestruturação no
calendário e forma de disputas das
competições nacionais promovidas pela
Confederação Brasileira de Futebol de Salão
– Futsal (CBFS) entra em vigor na temporada
que está por ser iniciada.
A proposta aprovada muda radicalmente o
formato de disputa das Taças Brasil e Campeonatos
Brasileiros de Seleções, em todas as suas
categorias (sub-15, sub-17, sub-20 e adulto),
tanto no masculino, quanto no feminino. A
partir deste ano as competições nacionais serão
realizadas em três divisões: Especial, Primeira
Divisão e Segunda Divisão. Com o estabelecimento
de acesso e descenso entre as divisões.
O calendário de competições nacionais e
a forma de disputa dos certames serão alterados.
Enquanto os Campeonatos Brasileiros de
Seleções passam a ocorrer de quatro em quatro
anos, em todas as suas categorias, as Taças
Brasil de Clubes serão anuais. Cada divisão terá
nove federações (estados) representadas.
Entre Taças Brasil de Clubes e Campeonatos
Brasileiros de Seleções há uma diferença no
número de participantes em cada divisão. Enquanto
nas Taças Brasil a composição de cada
divisão pode chegar a dez clubes, com a possibilidade
da inclusão de um segundo time do
estado sediante, nos Brasileiros de Seleções não
há como se fazer tal convite, tendo, portanto,
nove participantes em cada divisão.

Fonte: CBFS

Abraços !!!